Teatro
Inscrições para a II Maratona de Monólogos de Canela e Gramado, até 10/6
Concurso literário
Resultado do Prêmio Camões 2012
Literatura
Poesia
Temática autobiográfica: Chacal
Prosa
Teatro
Inscrições para a II Maratona de Monólogos de Canela e Gramado, até 10/6
Concurso literário
Resultado do Prêmio Camões 2012
Literatura
Poesia
Temática autobiográfica: Chacal
Prosa
“Árvores são poemas que a terra escreve para o céu. Nós as derrubamos e as
transformamos em papel para registrar todo o nosso vazio...” - Khalil Gibran
Poesia: Jaci Bezerra e António Gedeão
Literatura
Regulamentos:
12º Concurso Escriba de Poesias - Prazo: 31/5
Poesia
Prosa
150ª coluna quinzenal de Rubens da Cunha: "Poeticidades e outras falas"
Site de Leila Míccolis
Atualização de minha coluna no Yubliss: "Fui um réptil?" Se comentar, assine por favor
Falecimento de Alda Corrêa Mendes Moreira (2009, Niteroi/RJ)
Dia da Costureira, Augusto dos Anjos
Literatura
Concurso literário:
Regulamento do 12º Concurso Escriba de Poesias - Prazo: 31/5
Poesia
Temática autobiográfica: Florbela Espanca
Prosa
Coluna quinzenal de Rogel Samuel, um crime nos anos 30
Homenagem a Bob Dylan por seus 71 anos, José Inácio Vieira de Melo
Dia nacional do cigano, Leila Míccolis
Dia nacional do café, Lucas Tenório
Notícias culturais
Literatura
Poesia
Temática mensal mulher: Miguel Russowsky
Prosa
Coluna mensal de Solange Firmino: Mito em Contexto
Edição de ontem:
Extra: 23 de maio
Falecimento de Abdias Nascimento (2011, RJ), envio de Diego Mendes Sousa, in memoriam
Poesia
Prosa
Crônica: Tarot, outono, e as deliciosas caçarolas da Sacerdotisa, Ivana Mihanovich
Naquela mesa
Naquela mesa ele sentava sempre
e me dizia sempre o que é viver melhor
Naquela mesa ele contava histórias
que hoje na memória eu guardo e sei de cor
Naquela mesa ele juntava gente
e contava contente o que fez de manhã
E nos seus olhos era tanto brilho
que mais que seu filho
eu fiquei seu fã
Eu não sabia que doía tanto
Uma mesa num canto, uma casa e um jardim
Se eu soubesse o quanto dói a vida
Essa dor tão doída, não doía assim
Agora resta uma mesa na sala
e hoje ninguém mais fala do seu bandolim
Naquela mesa tá faltando ele
e a saudade dele tá doendo em mim
Naquela mesa tá faltando ele
e a saudade dele tá doendo em mim
Letra e música de Sérgio Bittencourt
Naquela Mesa
(1970)
Autor: Sergio Bittencourt
Samba canção
Letra e música: Sérgio Bittencourt
Sérgio Bittencourt, filho de Jacob Bittencourt, o genial Jacob do Bandolim, levava consigo a dificílima tarefa de ser filho do grande gênio, o maior autor de choros do Brasil e um dos maiores tocadores de bandolim; muito mais jornalista que músico Sérgio conseguiu ter sucesso em ambas carreiras, embora como compositor tivesse feito poucas músicas, algumas de sucesso, mas evidentemente nada que se comparasse com o imenso sucesso do pai.
Como jornalista Sérgio trabalhou na "Última Hora " no Rio de Janeiro, em algumas revistas semanais e como comentarista e jurado de programas de televisão sempre ligado à música popular brasileira. Suas grandes composições musicais foram "Naquela mesa" seu maior sucesso em homenagem póstuma a seu pai, "Modinha" (Olho a rosa na janela, sonho um sonho pequenino, se eu pudesse ser menino...) e "Eu quero".
No dia em que Jacob completaria 60 anos se vivo fosse, o editor do Segundo Caderno do jornal Última Hora do Rio de Janeiro, Jesus Rocha encomendou a Sérgio Bittencourt que fizesse um depoimento sobre o pai. Foi um dos mais comoventes e lindos relatos da música popular brasileira, cujo trecho trancrevemos: "Tenho certeza e assumo: não sou nada, porque, de fato, não preciso ser. Me basta ter a certeza inabalável de que nasci do Amor, da Loucura, da Irrealidade e da Lucidez de um Gênio".
Dárcio Fragoso
http://www.paixaoeromance.com/70decada/naquela_mesa72/hnaquela_mesa.htm
Falecimento de Zé Rodrix (2009, SP), Ulisses Tavares
Frases da semana
Onde, afinal, é o melhor lugar do mundo? Meu palpite: dentro de um abraço - Martha Medeiros
Gosto dessa definição: Abraço é o encontro de dois corações - Cazuza
ABL em Blocos
Literatura
Poesia
Temática mensal: mulher, Carmen Morenoe José Inácio Vieira de Melo
Prosa
Frases da semana
Onde, afinal, é o melhor lugar do mundo? Meu palpite: dentro de um abraço - Martha Medeiros
Gosto dessa definição: Abraço é o encontro de dois corações - Cazuza
Literatura
Poesia
Temática coisas/objetos: Nélson Gonçalves
Prosa
Ecológica: Amilcar Neves, "Regina, mulher-loba do Brasil"
Site de Leila Míccolis
Dia da Abolição da escravatura (1888): poesia prosa |
Dia do Trabalhador Rural, Patativa de Assaré | ||
Nascimento de Murilo Mendes (1902, Juiz de Fora/MG) | ||
Nascimento de Lima Barreto (1881/RJ) | ||
Mágica / Teatro | ||
A Magia do Riso, com Patrick, o Mágico, terá apresentação neste domingo,
às 15 horas, no SESC de Ramos. Entrada franca. Blocos recomenda este
delicioso espetáculo, perfeito para homenagear as mães em seu dia.
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Literatura | ||
Poesia | ||
Enciclopédia virtual Blocos de poesia brasileira contemporânea: J. B. Regueira e Ismael Nery (poemas, foto e dados biobibliográficos). Envio de Leninha | ||
Temática meses do ano: Maio, Castro Alves |
As portas do FNFi
A primeira pessoa que encontrei na porta da Faculdade foi Anísio Teixeira.
Mas eu não sabia. O primo de meu pai, Gervásio, me levou até bem perto do prédio e lá fui eu, com 18 anos de idade.
– Aqui é a Faculdade Nacional de Filosofia? – perguntei para aquele senhor mal-vestido, de óculos velhos de aros “de tartaruga”. Pensei que era o porteiro. Era Anísio Teixeira, conforme depois soube, meu professor de Filosofia da Educação.
Ele me orientou, da porta, e eu fui inscrever-me no Vestibular, recém-chegado de Manaus.
Não passei, naquele primeiro vestibular.
No dia da prova de francês, estava com febre de 40 graus e D. Marcella Mortara me reprovou, ou melhor, inutilizou minha prova com um risco diagonal e escreveu como nota: “Ilegível”, e aplicou um zero.
Sempre tive uma péssima letra. Até hoje. Eu devia ter estudado caligrafia, como se faziam os antigos.
Por isso, estudei ali no Curso Vestibular da própria Faculdade, gratuito, por um ano. E foi bom.
O curso era do Diretório Acadêmico (um ano depois eu era professor ali), e os professores eram os alunos... mas uns gênios.
Fui aluno do Antônio Pio (onde andará), de latim. Lia latim e grego como eu hoje leio jornal. Anos depois foi aposentado precocemente vitimado por misteriosa doença. Fui aluno de Antonio Augusto, depois assistente do Celso Cunha. Ali só havia gênios.
Eu morava em quartos alugados e comia no Calabouço, restaurante da UME, União Minicipal dos Estudantes, que ficava nas imediações do Aeroporto Santos Dumont.
O Aterro estava sendo feito.
Tive a sorte de passar em primeiro lugar (foi o que me disse depois Aluísio Trinta) para o Vestibular de Letras Clássicas. Pura sorte.
Havia 20 vagas, só passamos creio que 12. Provas escritas e orais.
Celso Cunha, na prova, mandou que justificássemos o verso de Camões: “Mas porém a que cuidados”. Ele queria se explicasse o “mas porém”.
E por aí foi.
O meu quarto, no Maracanã, dava para um beco e uma casa abandonada.
Dali eu só tinha a visão daquele muro velho e, à esquerda, uma árvore antiga daquela rua Eurico Rabelo.
Como eu precisava de mesa, comprei um “bureau” usado, antigo, de madeira preta, que pertencera a um ministério. Era gigantesco.
O Maracanã ficava em frente, e nos grandes jogos cada gol soava como uma onda que se elevasse saída de um vulcão furioso.
Era possível entrar no Maracanã vazio, ir até o gramado, olhar do centro para a periferia, para aquelas galerias monstruosas e vazias, descritas por Clarice Lispector num belo conto.
Passei a explorar o Rio, de ponta a ponta.
Nos dias livres tomava um ônibus e visitava Caxias, Meriti, São Gonçalo etc.
Chegava no fim da linha, pegava o ônibus de volta.
Foi aí que desenvolvi o espírito de viajante. Mais tarde percorri o Nordeste, o Sul, e depois o mundo, Katmandhu, Sydney, Paris...
O espírito de aventura. Que perdi, depois de velho.
A porta da FNFi foi minha entrada para o mundo.
Rogel Samuel
……………………)(………………………
Nascimento de Antonio Olinto (1919, Ubá/MG), Tânia Du Bois
Concurso literário:
Poesias de Amor, Academia Alquimia das Letras (prazo: 1/11)
Literatura
Poesia
Temática mensal: mulher, Sérgio Gerônimo
Prosa
Falecimento de Artur da Távola (2008, RJ)
Concurso literário:
Poesias de Amor, Academia Alquimia das Letras (prazo: 1/11)
Literatura
Poesia
Cidades internacionais: Jerusalém, Raimundo Correia
Prosa
Dia do Artista Plástico, Zemaria Pinto
ABL em Blocos
Concurso literário:
Poesias de Amor, Academia Alquimia das Letras (prazo: 1/11)
Literatura
Poesia
Temática mensal: mãe/mulher, Eliana Mora e Nair Lúcia de Britto
Prosa
"O homem arruína mais as coisas com as palavras do que com o silêncio" - Mahatma Gandhi
"O silêncio é um dos argumentos mais difíceis de se rebater" - Josh Billings
Nascimento de Zanoto (In Memoriam)
Concurso literário:
Poesias de Amor, Academia Alquimia das Letras (prazo: 1/11)
Literatura
Poesia
Temárica mulher/mãe: Rudyard Kipling (Índia)
Prosa
Zanoto, um grande amigo da literatura.
Escritor mineiro, Presidente de honra vitalício da Academia Varginhense de Letras, Artes e Ciências (AVLAC), poeta - livros publicados: Emoçoes (1994), e Desejos (1995) -, porém gostava de ser mais conhecido como jornalista: no Correio do Sul, jornal de Varginha, assinava a coluna "Diversos Caminhos" desde 1950. Desde a década de 80 tinha coluna fixa em Blocos - Jornal Cultural (impresso) e, a partir de 2004, mantinha a coluna "Diversos Caminhos em Blocos", em Blocos Online, único site a tê-lo como colunista, uma vez que era resistente a escrever na Internet. Faleceu em 21 de janeiro de 2011. Suas crônicas têm estilo inconfundível, por nelas ele reunir opiniões, trechos de livros, vivências diárias e cartas, poemas, fragmentos e informações sobre todas as tendências literárias contemporâneas. Foi um dos maiores divulgadores literários do país, de todos os tempos.
Pelo quarto ano consecutivo, as ladeiras do tradicional bairro carioca de Santa Teresa, na região central dacidade do Rio de Janeiro, serão ocupadas por um megaevento de literatura, que unirá lançamentos de livros, debates e mesas-redondas a várias atividades artísticas. A edição 2012 da Festa Literária de Santa Teresa (Flist) promete atrair hoje (5) e amanhã (6) um público de 20 mil pessoas, segundo a estimativa dos organizadores do evento, promovido pelo Centro Educacional Anísio Teixeira (Ceat), com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura.
Como nas edições anteriores, a Flist 2012 tem um homenageado, que desta vez é Joel Rufino dos Santos. Historiador, professor e escritor, com extensa obra publicada e já agraciado com o Prêmio Jabuti, ele é considerado uma das referências sobre cultura africana no Brasil. No ano passado, Joel Rufino esteve no evento como espectador, para o lançamento do que seria o último livro de Bartolomeu Campos de Queirós, homenageado da Flist 2011 e que morreu este ano. Nas edições anteriores (2009 e 2010), as homenagens foram para os escritores Lygia Bojunga e Manoel de Barros.
Em um ano marcado por centenários de grandes nomes da literatura brasileira, a Flist vai homenagear também os de Nelson Rodrigues e Jorge Amado, além dos 90 anos de Darcy Ribeiro. Seis espaços culturais espalhados pelo bairro abrigarão as atividades da festa literária, das 9 às 18h, sábado e domingo. O principal deles é o Parque das Ruínas (Rua Murtinho Nobre, 169), onde ocorrerão a abertura e o encerramento do evento, oficinas de literatura, o café literário e os diversos tributos a escritores brasileiros.
Outros eventos serão realizados na Casa Amarela (Rua Hermegildo de Barros, 163), na vizinha Casa Paschoal Carlos Magno/ Teatro Duse (Rua Hermenegildo de Barros, 161) e na Biblioteca Popular Municipal de Santa Teresa (Rua Monte Alegre, 306). Todas as atividades são gratuitas. Para as crianças, a Flist terá, além do lançamento de diversos livros infantis, contação de histórias e sarau de poesias.
O evento atrai não só os moradores de Santa Teresa, conhecido reduto de artistas e intelectuais, mas também cariocas de outros bairros e visitantes da cidade, alguns especialmente para a Flist. “Nós já tivemos caravanas de professores que vieram da Região dos Lagos, em alguns casos com o objetivo específico de assistir a uma mesa redonda de seu interesse, ou conhecer um autor de sua preferência”, conta Estela Azevedo, do Ceat, uma das coordenadoras da Flist.
Segundo ela, a troca de experiências é uma das marcas da festa do evento.“Há muito intercâmbio entre os escritores já estabelecidos e os jovens interessados em literatura. Os mais novos aprendem com os mais velhos, e vice-versa. Cada um com sua experiência”, diz.
Fiel à tradição boêmia e carnavalesca do bairro, a festa literária vai acabar em samba. O encerramento, às 18h de amanhã, será com um show do Cordão do Boitatá, conhecido bloco de rua do carnaval carioca.
A programação completa pode ser consultada no site www.flist.org.br.
Morava num palácio -— estranha Babilônia
De arcadas colossais, de impávidos zimbórios,
Alcovas de damasco e torreões marmóreos,
Volutas primorais de arquitetura jônia.
Assim, quando surgia em meio aos peristilos
Descendo, qual mulher de Séfora, vaidosa,
Envolta em ouropéis, em sedas, luxuosa,
Cercam-na do belo os místicos sigilos!
E quando nos saraus, assim como um rainúnculo,
O lábio lhe tremia e o olhar, vivo carbúnculo,
Vibrava nos salões, como uma adaga turca,
Ou como o sol em cheio e rubro sobre o Bósforo,
— nos crânios os Homens sentiam ter mais fósforo...
Ao vê-la escultural no passo da Mazurka...
Cruz e Souza
Bienal do Livro conta com variedade de títulos e produtos (Evandro Seixas)
A Bienal do Livro do Amazonas já recebeu mais de 100 mil pessoas e continua a receber mais visitantes até o próximo domingo (6), durante a programação cultural desta primeira edição. Além dos diversos de estandes de livros, a Bienal traz, também, conversas com autores, leituras de obras e até diversão para os pequenos. É só escolher o que mais agrada e curtir o mundo dos livros!
Nesta sexta-feira (4), para o público infantil, as apresentações dos contos acontecem a partir das 11h. O espaço super movimentado vai ter “O sapo e a princesinha”, “Juca e a serpente do rio”, “Ananse e o baú de histórias” e “A casa do coelho”.
Já às 19h30, a Literatura Amazonense contemporânea entra em pauta no “Tacacá Literário”. Allison Leão e Vera do Val falam sobre os motivos que levaram a alguns nomes literatura da região a fazer sucesso no País e no mundo.
A programação de sábado começa com lançamentos de livros, a partir das 10h, no estande da Secretaria do Estado de Cultura (SEC). A programação do local vai até às 20h30, com o “Café Literário”, no estande da Livraria Concorde.
Neste dia também acontecem a apresentação de “Gente dos Seringais”, de autoria de Álvaro Maia, no “Livro Encenado”. O ator Leonardo Vieira é quem vai ler um trecho da obra, a partir das 18h.
No “Tacacá Literário”, às 19h30, o tema é “A sedução da crônica”, com Arlindo Porto e Affonso Romano de Sant’Anna. Durante o bate-papo, será discutida, entre outras coisas, a importância das crônicas no periódicos.
Educação, leitura de poesias e debate prometem agitar o espaço “Território Livre”. Às 14h acontece a mesa mediada pela jornalista Ana Célia Ossame que discutirá sobre os pontos negativos e positivos do Enem, com Daniel Iliescu e Carlos Eduardo Gonçalves.
Às 16h, Sérgio Cardoso media a mesa que tem Antonio Calloni e Celdo Braga, que lerão poemas e poesias e vão conversar com o público sobre o estilo. A partir das 18h, tem “Saindo do Armário”, mesa mediada pela jornalista Mazé Mourão e com a presença de Regina Navarro Lins e João Silvério. Ali, os três falam sobre tudo o que permeia a homossexualidade.
Nesta sexta (4) tem lançamento de livros, a partir das 10h. O estande da SEC promete ser um dos mais movimentados, com o lançamento de obras de autores locais, como “A Diabólica Mary Spears”, de Denni Sales, às 20h.