domingo, 12 de setembro de 2010

Nascimentos e eventos

Nascimentos
1831 - Álvares de Azevedo, escritor brasileiro (m. 1852).
1876 - Auta de Souza, poetisa brasileira (m. 1901).
1880 - H. L. Mencken, jornalista e crítico social norte-americano (m. 1956).
1888 - Maurice Chevalier, ator e cantor francês (m. 1972)
1894 - Vicente Celestino, cantor brasileiro (m. 1968).
1902 - Juscelino Kubitschek, político brasileiro (m. 1976).
1935 - Geraldo Vandré, músico brasileiro.
1939 - Joana Fomm, atriz brasileira.
Barry White, cantor norte-americano (m. 2003).
Leci Brandão, cantora brasileira.
1953 - Tânia Alves, atriz e cantora brasileira. 1957
1936 - Inaugurada a Rádio Nacional do Rio de Janeiro.

Feriados e eventos cíclicos

Santíssimo Nome da Virgem Maria
Eventos – Brasil
Dia Nacional da Recreação
Dia da Seresta
Dia do Técnico Têxtil
Dia do Trator
Dia do Físico

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Ferreira e Rubens

Aniversário de Ferreira Gullar (1930, S. Luis/MA)

Poesia

Temática flores: Ferreira Gullar (novo poema)

Leiam esse belo texto de Rubens da Cunha

UM SÁBADO QUALQUER...

moça na chuva olhando o mar

Quando se fala em terrorismo pensa-se primeiro em toda aquela violência lá no outro lado do mundo, em que alguém põe uma bomba num lugar público ou transforma-se em bomba e explode. E se explode, seja por motivo político, seja por motivo religioso, não raro uma mistura dos dois motivos.
Mas o terrorismo também vem em dosagens menores e pode não envolver grandes violências, pode não ir parar durante semanas na mídia, podem não aparecer especialistas de última hora debatendo o ocorrido. O terrorismo vem nas pequenas chantagens, nas manipulações, nas ameaças que fazemos, e que nos fazem, por aí a todo instante, tanto no trabalho, nas relações familiares, nas amizades.
Dias desses, vi uma cena que expõe bem essa espécie de micro terror, nesse caso, disfarçado de educação. Eu fui pegar um ônibus e perto do ponto tinha ocorrido um atropelamento. Eu vi o homem deitado no chão, os paramédicos, os curiosos, o congestionamento, ainda me passaram na cabeça todos os clichês sobre a fragilidade da vida e como a morte ronda a todos. Logo o ônibus veio, lotado só pra variar, eu paro na frente de uma mulher e seu filho e ouço um trecho da conversa. A mulher dizia mais ou menos o seguinte para seu filho: “Viu o que dá não ir na igreja? Se afastar de Deus? Deus vem e zupt, leva embora para acertar contas.” Devo confessar que a mulher me aterrorizou. O garoto deveria ter uns oito ou nove anos. Usava óculos e tinha um silêncio concordante também bastante aterrorizador, ou seria aterrorizado? Não sei, talvez eu tenha ouvido a conversa fora de contexto ou tenha criado o contexto a partir do atropelamento, mas o fato é que Deus, para essa mãe, é um ser bastante vingativo, um caçador contumaz daqueles que se afastam da fé, que lhes dá a morte repentina por causa tanto do afastamento, quanto pela desobediência. Além de repetir para o filho alguns séculos de terror religioso, já o colocava na linha, um método, digamos, prático de educar uma criança, agora que as palmadas estão proibidas, toca para o terrorismo psicológico e religioso que está tudo bem.
Não sei bem como esse breve, porém temerário, terrorismo da mãe vai repercutir no menino. Talvez ele se torne um religioso fanático, ou um ateu fanático, as duas coisas bastante prejudiciais, pois impedidoras de uma visão mais ampla do mundo real e do fora do mundo. Talvez ele perceba a profunda humanidade da mãe e como ela estava assustada com a idéia de morrer sem ter certeza do depois e a perdoe por num sábado qualquer lhe impor a idéia de um Deus terrível e assassino. Talvez ele repita esse discurso daqui a vinte anos para um filho, talvez ele perceba que o Deus assassino teve um filho mais afeito ao diálogo do que à punição.
Descemos no terminal. Eles foram para um lado e eu para outro. Porém, o fato é que o terrorismo da mãe ficou em mim e, claro, está ecoando nas minhas sombras e sobras cristãs: e se a mulher estiver certa?

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Boletim qunzenal Blocos Online

BOLETIM QUINZENAL BLOCOS ONLINE
Responsáveis: Leila Míccolis e Urhacy Faustino (o Urha)

51.768 arquivos on line, 14 anos de vida.

CHAMADA PARA A SACIEDADE 11: Estamos começando a produção da nossa antologia digital prestigiadíssima, inclusive por poetas brasileiros famosos: a SACIEDADE DOS POETAS VIVOS 11, o último volume deste ano. O tema é: "Mares, lágrimas e outras águas" (versando sobre temática aquática: prantos, oceanos, rios, fontes, cascatas, marés, tempestades, inundações, orvalho, mar de rosa, etc.). São apenas 17 participantes, criteriosamente selecionados. Você se destaca na imensidão do portal e também ajuda Blocos a manter-se vivo. Os interessados em participar deste projeto, contatem-nos: blocos@blocosonline.com.br

Seja lido em todos os cantos do mundo.

LANÇAMENTO DO LIVRO DE POESIA DE FABBIO CORTEZ:  "CADA DOR QUE ANDA NA RUA - perVERSOS URBANOS. Foi lançado no Dia Nacional das Artes, em 12 de agosto, mais um livro digital com a qualidade Blocos Online. Leiam gratuitamente, clicando na imagem do livro, na capa do portal.

LEIA TAMBÉM: Blocos internacional (países que nos acessam), Blocos adotado em livros escolares, Blocos no Twitter e em Blog - divulgação tripla - livros on line, temática mensal de setembro, e muito mais notícias, clicando na versão integral desta circular:

http://www.blocosonline.com.br/sobre_portal/boletimquinzenal.php

Próximo boletim na segunda quinzena de setembro.

Para descadastrar-se e deixar de participar de Blocos, envie e-mail para:
blocosnoticias-unsubscribe@yahoogrupos.com.br

__._,_.___

Primavera em poesia e prosa e Tarsila do Amaral

margaridinhas
Nascimento de Tarsila do Amaral (1886, Capivari/SP), Maria Helena Bandeira
Teatro
Estreou a peça A vida é o quê?, no SESC Copacabana, 3ªs e 4ªs ( preços populares)
Literatura
Poesia
 Temática mensal de setembro: Primavera
Prosa
Temática mensal de setembro: Primavera