Hugo Mund Jr.
Do livro: Saciedade dos Poetas Vivos, vol. V, Visual, 1993, RJ
Datiloscopia é o processo de identificação humana por meio das impressões digitais. A datiloscopia é uma das áreas da papiloscopia, que abrange ainda: a quiroscopia (identificação das impressões palmares); a podoscopia (identificação das impressões plantares); a poroscopia (identificação dos poros); e a critascopia (identificação das cristas papilares).
História
O primeiro sistema científico de identificação foi o Sistema Antropométrico, lançado em Paris por Alfonse Bertillon, em 1882.
Em 1888, o inglês Francis Galton estabeleceu as bases científicas da impressão digital.
Poucos anos mais tarde, em 1º de Setembro de 1891, Juan Vucetich apresentou seu sistema de identificação, com o nome de Icnofalangometria.
O termo cunhado por Vucetich foi modificado por Francisco Latzina, em 1894, que sugeriu o nome datiloscopia, constituído por elementos gregos (da´ktylos, dedos) e (skopêin, examinar).
A datiloscopia ganhou novo impulso com a adoção oficial desse sistema, em 1891, pela Scotland Yard.
Brasil
O introdutor da Dactiloscopia no Brasil foi José Félix Alves Pacheco, nascido no dia 02 de agosto de 1879, em Teresina.
Foi por iniciativa de Félix Pacheco, que o Presidente da República, Dr. Rodrigues Alves, que em 5 de fevereiro de 1903, através do Decreto 4.764, introduziu a Datiloscopia como método mais simples e mais perfeito para identificar criminosos, cadáveres, pessoas desconhecidas e também pessoas honestas, reunindo os dados de qualificação, dados morfológicos - exame descritivo, sinais particulares.
A pessoa que na área policial, examina as impressões digitais, é o datiloscopista. Esse perito também é chamado de papiloscopista ou técnico de identificação.
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