AMOR, RIDÍCULO AMOR
Não, Baby, o amor não navega por águas amenas, nem mata as amebas, nem incita as algas a terem mais ou menos hormônios, assim como não aplaca a TPM das ninfas ou a excitação das sereias.
Não, Baby, o amor não é uma cerimônia de jantar à luz de velas, a família em volta reunida em smokings de faisão ou ovas de peixe em longos bordados de pedrarias semipreciosas e ociosas jóias, à espera do pedido e do anel de falso brilhante.
Não, Baby, o amor não tem tempo pra frescuras nem espera à porta do CEASA pelas frutas e verduras recém colhidas e ainda molhadas por um sereno ameno e carinhoso, como se não existisse a chuva e o granizo, o sol ardente pra castigar sua pele delicada e sem cosméticos adequados. Continue a ler
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Poesia
Homenagem póstuma ao cartunista Glauco Villas Boas, Eliana Mora
2 comentários:
Monica, amei a repaginação do Blog.
Supimpa. O mapa no cabeçalho diz muito. Ficou bem mais fácil a leitura. Abraço.
Paulo, muito obrigada pela sua gentileza. Você é uma graça de pessoa.
Beijão.
Mônica.
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