quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Dia de Ação de graças, obrigado!

Os primeiros Dias de Ação de Graças na Nova Inglaterra eram festivais de gratidão a Deus, em agradecimento às boas colheitas anuais. Por esta razão, o Dia de Ação de Graças é festejado no outono, após a colheita ter sido recolhida.

O primeiro deles foi celebrado em Plymouth, Massachusetts, pelos colonos que fundaram a vila em 1620.[1] Após péssimas colheitas e um inverno rigoroso, os colonos tiveram uma boa colheita de milho no verão de 1621. Por ordem do governador da vila, em homenagem ao progresso desta em relação a anos anteriores, uma festividade foi marcada no início do outono de 1621. Os homens de Plymouth mataram patos e perus. Outras comidas que fizeram parte do cardápio foram peixes e milho. Cerca de noventa índios também participaram da festividade. Todos comeram ao ar livre em grandes mesas.

Porém, por muitos anos, o Dia de Ação de Graças não foi instituído como feriado nacional, sendo observado como tal em apenas certos Estados americanos como Nova Iorque,Massachusetts e Virgínia. Em 1863, o então presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln, declarou que a quarta quinta-feira do mês de novembro seria o dia nacional de Ação de Graças.

Mas, em 1939, o presidente Franklin Delano Roosevelt instituiu que esse dia seria celebrado na terceira semana de novembro, com o intuito de ajudar o comércio, aumentando o tempo disponível para propagandas e compras antes do Natal (À época, era considerado inapropriado fazer propagandas de produtos à venda antes do Dia de Ação de Graças). Como a declaração de Roosevelt não era mandatória, vinte e três estados adotaram a medida instituída por Roosevelt e vinte e dois não o fizeram, com o restante tomando ambas as quintas-feiras (a da terceira e a da quarta semana de novembro) como Dia de Ação de Graças. O Congresso americano, para resolver este impasse, instituiu então que o Dia de Ação de Graças seria comemorado definitivamente na quinta-feira da quarta semana de novembro e que seria um feriado nacional.

No Brasil, o presidente Gaspar Dutra instituiu o Dia Nacional de Ação de Graças, através da lei 781, de 17 de agosto de 1949, por sugestão do embaixador Joaquim Nabuco, entusiasmado com as comemorações que vira em 1909, na Catedral de São Patrício, quando embaixador em Washington. Em 1966, a lei 5110 estabeleceu que a comemoração de Ação de Graças se daria na quarta quinta-feira de novembro.[2] Esta data é comemorada por muitas famílias de origem americana, igrejas cristãs, universidades confessionais metodistas[3] e cursos de inglês.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Problemas

Amigos e leitores de Blocos Online,

desde sexta-feira, dia 12, estamos com problemas no programa de transferência de dados de nossos computadores para o provedor (FTP), motivo pelo qual não conseguimos atualizar Blocos. Aguardamos a vinda do técnico e esperamos que este impasse seja resolvido o mais rápido possível, ainda esta semana, para voltarmos à nossa doce rotina diária.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Eloah Margoni lança Babel no dia 18

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Eloah Margoni publicou pela Blocos seu livro digital "A Noite Grega" e, em 18 de novembro, lançará "Babel" (prosa), na Livraria Nobel do Shopping de Piracicaba (SP), av. Limeira, 722,
a partir das 20 horas.

LM -  Eloah, você é médica, jornalista, escritora, ecologista, como você encontra tempo para gerenciar sua vida profissional, literária e de ambientalista?

EM - Bem, jornalista propriamente não sou hi hi!  articulista sim. No mais, vou alternando. Houve anos durante os quais quase só fui médica. Agora a médica tem encolhido para que a poeta e a escritora existam. Mas a ecologista não me larga nunca, por outro lado.

LM -  Desde quando você conectou-se à rede e como você encontrou Blocos?

EM - Pesquisando sites de literatura. Eu mudara de emprego para ter mais tempo para escrever; achei o site Blocos e recebi o maior empurrão de Leila, que me animou a abraçar a arte!

LM  - A Noite Grega, primeiro livro digital individual publicado pela Blocos, foi iniciado quando você morava em Portugal. Qual a aproximação destes dois países nesta sua obra, como a Grécia encontrou-se com Portugal?
EM - Na verdade o livro foi iniciado e finalizado lá em Portugal, assim como um de contos: Histórias Inevitáveis, ainda não publicado. A solidão, a calma e  certo isolamento são alimento para alguns escritores... Mas acho que, hoje em dia, a Charneca da Caparica nem é mais calma!

LM - Você acha que viver por algum tempo no estrangeiro influenciou sua literatura? Em caso afirmativo, como?
EM - Sim, mas não sei dizer exatamente como; acho que tudo se amalgamou com a vida. Deixar a alma olhar, creio. Depois o cérebro e o coração misturam tudo e há um brotar de coisas.

LM - Como você sente o seu processo criativo? Difícil, fácil, angustiado, alegre? Escrever, para você, é leve (alivia) ou pesado (sufoca)?

EM - Escrever é maravilhoso! Parque de diversões, exorcismo, paixão pela gente mesma. De qualquer forma, o livro "Babel" foi um tanto difícil, pois nele é colocada uma dura realidade. Escrever foi revivê-la.

LM -  Você que escreve poesia e prosa, qual o sabor de cada uma delas para você?
EM - Poesia para mim é mais fácil. Tem sabor de orgasmo apaixonado e rápido. Prosa é mais romance, quase casamento. Assim mesmo, artigos são diferentes de contos, e esses diferentes de uma história mais longa. 
Estou escrevendo um livro de ficção científica agora, e curto muito o processo!

LM - "Camila e seu segredo" é o título de uma novela que você ainda está escrevendo e que você definiu, em uma entrevista, como sendo: “a história de uma menina que desaparece em sua própria casa, gerando surpresa e preocupação a todos". Trata-se de um enredo é de mistério ou de uma metáfora da indiferença nas relações familiares nos tempos de hoje, como na composição "Deus Vos Salve Esta Casa Santa", de Torquato e Caetano? 

EM - Na verdade, prefiro deixar "Camila " pra lá. Foi uma experiência bem simples para uma novelinha on line num jornal eletrônico. Francamente, não acho que tenha grande valor literário, não. Babel já o tem. Outro conteúdo! Queríamos testar uma novelinha, certa vez. Aí nasceu "Camila e seus Segredos"; mas acho que é uma história meio mística mesmo...

LM - Vida versus Ficção: em A Noite Grega você não faz concessões, sua poesia é densa, tensa, crítica, por vezes agressiva. Também em Babel, seu livro mais recente, traz um pouco de sua experiência médica, pelo que li. Então, como se dá esta relação vida (cotidiana) e obra (literária) com relação a você, elas estão interligadas?

EM - Considero-me calma e tolerante de modo geral nos relacionamentos. Como ativista em prol do ambiente e dos animais sou guerreira. Exigente, e bastante, enquanto profissional; relativamente organizada como dona de casa. Ah! e péssima cozinheira!

LM - No dia 18 de novembro será lançado seu terceiro livro impresso: Babel. Porém, antes, você o disponibilizou em capítulos, no jornal de Piracicaba A Província, através da Internet. Isto me lembra muito alguns grandes escritores, inclusive Joyce (já que falei em work in progress no seu prefácio), que começou a publicar seu Finnegans Wake, em capítulos.Penso que este é um exemplo raro de valorização da Web. Você não teve receio de que a publicação on line pudesse diminuir o interesse pelo livro impresso?

EM - De início não pensei nisso. O fato é que eu não terminara a obra; com o compromisso de escrever em capítulos eu teria de terminá-la; e foi o que aconteceu. Foi uma tática para a escritora produzir.
E também as pessoas ainda não curtem ler textos muito longos na net....O fato é que o livro em papel tem sido muito, mas muito bem recebido no boca  a boca. O mal da obra na net é que a revisão de português não está legal...

LM -  Gostaria que você terminasse nos falando um pouco de como e quando você começou a atuar em defesa do meio ambiente e de como é esta sua luta, na prática, em Piracicaba. 

EM - Comecei a lutar, com ativismo em Campos dos Goytacazes, RJ, onde cursei medicina. Lá conheci Aristides Arthur Soffiati Netto, um ecologista de renome que traduziu para mim mesma qual era e é minha mentalidade, minha verdadeira alma.  
Era diferente naquela época o movimento ambientalista; era cheio de juventude, ingênuo, romântico. Agora o universo ficou mais pervertido e perverso, além do que as mudanças climáticas fartamente anunciadas por nós, os loucos, desabam. Mas os 20% de Marina Silva sinalizam alguma coisa para os governantes, quero crer.


terça-feira, 9 de novembro de 2010

Torquato, Lucchesi, Buarque, Pitágoras, e...

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Nascimento de Torquato Neto (1944, Teresina/PI)

ABL em Blocos

Hoje, terça, no 7º Ciclo de Conferências: "Tempos novos, tempos nossos", Marco Lucchesi discorrerá sobre o tema "A indigência do tempo". Entrada franca

Literatura

Prosa

Coluna quinzenal de Rubens da Cunha: "Poeticidades e outras falas"

Conto: Ronie Von Martins

Coluna trimensal de Marli Berg: Livros em Blocos

Poesia

Cidades brasileiras: Fortaleza (CE), Efigênia Coutinho

Enciclopédia Virtual Blocos de Poesia Internacional Contemporânea: Eduardo Pérsico (Argentina)

Notícias culturais

52º PRÊMIO JABUTI - EDIÇÃO 2010 - Pela terceira vez Chico Buarque de Hollanda ganha o Prêmio Jabuti, com seu livro de ficção Leite Derramado. A primeira vez foi em 1992 com Estorvo, e a segunda em 2004, com Budapeste. E o Livro do Ano de não-ficçäo do Jabuti 2010 foi para O tempo e o cão , de Maria Rita Kehl . Cada vencedor ganhou R$ 30 mil. A  novidade desta edição foi o voto popular para livros ficção e não-ficção escolhidos pelo público pela internet. Os vencedores foram, respectivamente:  Leite Derramado (Companhia das Letras), de Chico Buarque e Linguagens Formais: Teoria, Modelagem e Implementação (Bookman Editora), de Marcus Vinícius Medena Ramos, João José Neto e Ítalo Santiago Vega. Os autores selecionados ganharam uma placa cada um. Promovido pela Câmara Brasileira do Livro , o  Prêmio Jabuti  aconteceu Sala São Paulo, na capital paulista.  Leia o resultado na íntegra das 21 categorias, clicando aqui. No Youtube você pode ouvir o autor, Chico Buarque, lendo o primeiro capítulo de seu livro, em:http://www.youtube.com/watchv=_tkaXxXXKVI&feature=player_embedded

Frases da semana (Seleção Eliana Mora e Leila Míccolis)

"Por cultura entendo a mais intensa vida interior, a de mais batalha, a de mais inquietação,
a de mais ânsia" - Miguel de Unamuno

"Escuta e serás sábio. O começo da sabedoria é o silêncio" - Pitágoras

Site de Leila Míccolis

Coluna quinzenal de Vânia Moreira Diniz

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Notícias e homenagens


Registro - Eleições 2010 - Para Dilma Roussef (homenagens)

Poesia: Pedro Tierra Prosa: Rogel Samuel

Literatura

Poesia

Temática terceira idade: Rosane Carneiro

Temática mensal dupla: Dia do combate ao racismo/ Dia da Consciência Negra e Dia Mundial da Televisão

Prosa

Coluna de José Nêumanne

Temática mensal dupla: Dia do combate ao racismo/ Dia da Consciência Negra
e Dia Mundial da Televisão

Frases da semana: (de 1 a 7/11)

"O problema da morte é, no fundo, o problema da vida" - Guerra Junqueiro

"A morte é uma troca de residência" - Marco Aurélio

Notícias culturais

Faleceu dia 31 de outubro o poeta e compositor baiano Ildásio Tavares

Concursos literários

Novos regulamentos: Prêmio Cataratas de Contos e poesia (até 5/11), 2º Prêmio Nacional de Contos de Guarujá (até 15/11), 12º Concurso Benjamim Rodrigues de Poesia Falada de Gurupi (até 19/11), XXVI Concurso de Poesia “Brasil dos Reis” (até 7/1/11)

Resultado de concursos literários: XVIII Concurso de Poesia e Orosa da Academia de Letras de São João da Boa Vista - 2010, 4º Concurso de Poesia do Espaço Cultural S. Pedro da Serra, 5° Festival Santa Lucia de Contos e Poesias

Biblioteca Virtual Blocos

Divulgação de livros, jornais, revistas e CD que nos chegam pelos Correios

Site de Leila Míccolis

Coluna mensal de Clarisse de Oliveira: Culto aos mistérios do passado na vivência do mundo de agora