segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Beatriz Potter!

 

Helen Beatrix Potter (Londres, 28 de julho de 1866 — Lakeland, 22 de dezembro de 1943) foi uma escritora, ilustradora, micologista e conservacionista inglesa, célebre por seus livros infantis de grande originalidade e valor intemporal. Sua obra mais famosa é A História do Pedro Coelho, um relato das travessuras do Peter Rabbit na horta do Seu Gregório.

Beatrix Potter nasceu no nº 2 de Bolton Gardens, em Kensington Square, Londres, no dia 28 de julho de 1866. Sua família, da alta burguesia, era ligada ao comércio de algodão. Ela estudou em casa e recebeu da governanta uma educação vitoriana. Teve um irmão, Bertram, seis anos mais novo do que ela.

Quando Bertram foi estudar fora, Beatrix, uma menina tímida, reservada e solitária, tinha como companhia os seus animais de estimação. Ela gostava de observar o comportamento deles e começou a desenhá-los quando tinha nove anos. Nas férias de verão, viajava com a família para o campo. Foi primeiro para a Escócia e, mais tarde, para Lake District, na Grã-Bretanha. Aprendeu a apreciar a natureza de perto. Mais tarde estudou arte e história natural.

Na adolescência, Beatrix Potter começou a escrever um diário secreto, em código. Quinze anos após a sua morte, o código pôde ser decifrado. Foi publicado em inglês, sob o título de "Beatrix Potter: A Journal".

O pai de Beatrix, Rupert William Potter (1832-1914), embora fosse advogado, seguia o comportamento dos homens abastados da sua época: raramente exercia a profissão e passava os seus dias em clubes de cavalheiros. Sua mãe, Helen Potter Leech (1839-1932), filha de um comerciante do algodão, embora gostasse de pintura, dedicava-se a cultivar novas relações sociais. A família mantinha-se com a renda herdada dos avós de Beatrix.

No verão, Rupert Potter alugava uma casa no campo; primeiramente, em Perthshire, Dalguise, na Escócia, onde a família passou onze verões, de 1871 a 1881; mais tarde, uma outra casa, na região de Lake District, na Inglaterra. Em 1882 a família encontrou-se com o pároco do lugar, Canon Hardwicke Rawnsley, que temia os efeitos causados pelo turismo e pela indústria em Lake District. Mais tarde, em 1895, ele obteria apoio nacional para ajudá-lo a proteger o campo. Beatrix Potter apaixonara-se pelas montanhas ásperas e pelos lagos escuros e aprendera com Rawnsley a importância de tentar proteger a região, algo que iria permanecer com ela o resto da sua vida.

Beatrix Potter procurou várias editoras para publicar seus livros. Fez setenta tentativas e sessenta e nove falharam. Sua carreira como escritora e ilustradora infantil começou quando A História do Pedro Coelho foi publicada por Frederick Warne em 1902. Em 1905, com o dinheiro que ganhou, comprou sua primeira propriedade em Lake Districk, uma fazenda chamada Hill Top, na cidade de Near Sawrey. A fazenda e seus arredores começaram a aparecer nas suas histórias.

Beatrix foi uma mulher solteira por muito tempo. Sua mãe a pressionava para que se casasse, pois não aprovava que a filha se sustentasse com a venda dos livros que escrevia e ilustrava. O mais novo dos irmãos Warne, Norman era o único solteiro da família, e tio muito dedicado a seus sobrinhos e sobrinhas. Norman foi o responsável pela publicação inicial dos livros de Beatrix. Em 1905 Norman pediu Beatrix em casamento, o que foi alegremente aceito.

O noivado foi mantido em segredo pois a família de Beatrix Potter desaprovava um noivo que vivia de sua profissão de editor, por considerá-lo de classe inferior. Tragicamente, em 25 de agosto de 1905, um mês depois do pedido, Norman morreu de anemia, quando tinha 37 anos. Isso deixou Beatrix devastada, mas ela fez o máximo para superar esse momento difícil, trabalhando ainda mais do que o costume.

Em 1913, aos quarenta e sete anos, Beatrix casou-se com William Heelis, um procurador local, e foi morar em Sawrey. Ela passou a desenhar e a escrever menos, dedicando-se às atividades da fazenda, à criação de carneiros e a comprar muitas terras em Lakeland, para preservá-las. Quando Beatrix Potter morreu, em 1943, deixou mais de 4.000 acres e 15 fazendas para o National Trust, uma organização destinada a preservar lugares de interesse histórico ou de grande beleza cênica, na Inglaterra.

Beatriz Potter morreu em 22 de dezembro de 1943, próximo de Sawrey, (Cúmbria).

Em 2006, a vida de Beatrix Potter foi transformada em um filme, Miss Potter de Chris

http://pt.wikipedia.org/wiki/Beatrix_PotterNoonan, com Renée Zellweger e Ewan McGregor como protagonistas.

domingo, 21 de dezembro de 2014

E chegou o verão!

 

O verão é uma das quatro estações do ano. Neste período, as temperaturas permanecem elevadas e os dias são mais longos do que os dias de outras estações. Geralmente, o verão é também o período do ano reservado às férias.

O verão do hemisfério norte é chamado de "verão boreal", e o do hemisfério sul é chamado de "verão austral". O "verão boreal" tem início com o solstício de verão do Hemisfério Norte, que acontece em de 21 de Junho, e termina com o equinócio de Outono nesse mesmo hemisfério, por volta de 23 de Setembro. O "verão austral" tem início com o solstício de verão do Hemisfério Sul, que acontece em 21 de Dezembro, e finda com o equinócio de outono, por volta de 20 de Março nesse mesmo hemisfério.

Nos tempos primitivos, era comum dividir o ano em cinco estações, sendo o verão dividido em duas partes: o verão propriamente dito, de tempo quente e chuvoso (geralmente começava no fim da primavera), e o estio, de tempo quente e seco palavra da qual deriva o termo "estiagem". Atualmente usa-se o termo "estio" para um período de seca e também como um sinônimo para verão.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Poeta Araripe Coutinho morre aos 45 anos em Aracaju


Ele enfrentava problemas de saúde e sofreu uma parada cardiorrespitarória.

Corpo vai ser velado no Velatório Osaf no Centro da capital.

Araripe Coutinho homenaheia Déda (Foto: Arquivo Pessoal)
Araripe Coutinho morreu nesta terça-feira em Aracaju
(Foto: Arquivo Pessoal)

O poeta Araripe Coutinho morreu aos 45 anos no início da manhã desta terça-feira (9) em sua residência. Ele enfrentava problemas de saúde e sofreu uma parada cardiorrespiratória causada por uma pneumonia bacteriana por volta das 7h.
"Ele acordou com muitas dores. Cheguei na casa dele e encontrei o poeta caido no chão, ao lado na cama. Pedimos ajuda mas não deu tempo. Ele morreu", disse o amigo do poeta, Sérgio Lamonte.
O corpo dele vai ser velado no Osaf que fica localizado na Rua Itaporanga, 436, no Centro de Aracaju.
Na última quinta-feira (4) o poeta estava em uma festa, passou mal, desmaiou, sofreu uma parada cardiorrespiratório e foi levado para o Hospital Nestor Piva em Aracaju. Foi medicado e recebeu alta no dia seguinte.
Histórico
Araripe nasceu no Rio de Janeiro no dia 13 de dezembro de 1968 e se mudou para Aracaju em 1979. Em 2009, o poeta lançou uma coletânea comemorando os seus 20 anos de carreira e reuniu personalidades, autoridades e admiradores em uma festa na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Aracaju. Ele estudou lançou 13 livros, se formou em Letras, também atuava como jornalista e era membro do Movimento de Apoio Cultural da Academia Sergipana de Letras.
“Eu não deveria ter nascido. Quando vi, estava eu aqui, meio lama no imenso mundo retratado, cheio de quadrúpedes rondando a minha sala. Pedi para voltar. Gritei muito, antes de ouvir uma voz dizendo: desça e arrase!”, recitou Araripe no lançamento do livro 'Obra Poética Reunida'.
Polêmica
Em 2011, uma série de fotos feita por Araripe em um museu de Sergipe provocou polêmica. Ele foi fotografado seminu no Palácio Olímpio Campos que foi sede do governo estadual e hoje é patrimônio histórico. As fotos ilustram um livro que ele lançou em 2010 mas a repercussão foi no ano seguinte após as imagens vazaram na internet e ficaram entre os assuntos mais comentados em uma rede social.
O poeta e escritor Araripe Coutinho, fotografado nu dentro do Palácio Museu Olímpio Campos, em Aracaju (Foto: Reprodução/TV Globo)
Araripe foi fotografado nu dentro do Palácio Museu
Olímpio Campos (Foto: Reprodução/TV Globo)
Nas mensagens, os internautas mostraram que reagiram com espanto e bom humor. Como na maioria dos museus, as fotos são proibidas. O visitante pode registrar apenas a fachada e a entrada do palácio."A vontade não foi macular o local, foi levar a arte. Traduzir algo novo, para que as pessoas pudessem se repensar e repensar a poesia", disse ele na época.
Segundo o poeta, as fotos foram tiradas enquanto o museu estava fechado para reforma. "Entrei pelo fundo, naturalmente, como sou uma pessoa já conhecida não houve nenhum motivo, até porque as pessoas não sabiam que eu ia fazer nenhum foto sensual. Entrei naturalmente, tirei as fotos, uma coisa de 10 ou 12 minutos. As fotos ficaram lindas, profissionais, artísticas.”
Araripe participou do Programa do Jô, na Rede Globo, em seguida e falou sobre a polêmica.

http://g1.globo.com/se/sergipe/noticia/2014/12/poeta-araripe-coutinho-morre-aos-45-anos-em-aracaju.html