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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Júlio Verne, nascimento

Júlio Verne, em francês Jules Verne, Nantes, 8 de fevereiro de 1828Amiens, 24 de março de1905) foi um escritor francês.
Júlio Verne foi o filho mais velho dos cinco filhos de Pierre Verne, advogado (avoué), e Sophie Allote de la Fuÿe, esta de uma família burguesa de Nantes . É considerado por críticos literários o precursor do gênero de ficção científica, tendo feito predições em seus livros sobre o aparecimento de novos avanços científicos, como os submarinos, máquinas voadoras e viagem à Lua.
A carreira literária de Júlio Verne começou a se destacar quando se associou a Pierre-Jules Hetzel, editor experiente que trabalhava com grandes nomes da época, como Alfred de Brehat, Victor Hugo, George Sand e Erckmann-Chatrian.
Hetzel publicou a primeira grande novela de sucesso de Júlio Verne em 1862, o relato de viagem à África em balão, intitulado Cinco semanas em um balão . Essa história continha detalhes tão minuciosos de coordenadas geográficas, culturas, animais, etc., que os leitores se perguntavam se era ficção ou um relato verídico. Na verdade, Júlio Verne nunca havia estado em um balão ou viajado à África. Toda a informação sobre a história veio de sua imaginação e capacidade de pesquisa.
Hetzel apresentou Verne a Félix Nadar, cientista interessado em navegação aérea e balonismo, de quem se tornou grande amigo e que introduziu Verne ao seu círculo de amigos cientistas, de cujas conversações o autor provavelmente tirou algumas de suas idéias.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Nascimento de Bertold Brecht (1898, Augsburg/Alemanha)



Brecht em prosa e verso

Se os tubarões fossem homens


Se os tubarões fossem homens, eles fariam construir resistentes caixas do mar, para os peixes pequenos com todos os tipos de alimentos dentro, tanto vegetais, quanto animais.
Eles cuidariam para que as caixas tivessem água sempre renovada e adotariam todas as providências sanitárias, cabíveis se por exemplo um peixinho ferisse a barbatana, imediatamente ele faria uma atadura a fim que não morressem antes do tempo.
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O balanço
Vejo bem esse sitema.
Que a gente aliás conhece há muito, de fora,
mas cujo mecanismo ainda é ignorado.
Alguns — poucos — estão sentados no alto
e um grande número em baixo.
E os de cima gritam: Subam,
pra que fique todo o mundo no alto!
Mas olhando de mais perto, a gente percebe
alguma coisa de obscuro que parece um caminho.
Na verdade é uma prancha,
e se vê nitidamente
que se trata de uma gangorra.
Todo o sistema é um jogo de balanço,
cujas extremidades dependem uma da outra.
E estes só estão em cima
porque os outros etão todos embaixo
e enquanto eles permanecerem aí.
Porque se eles saíssem do seu lugar
e começassem a subir
os primeiros também teriam que sair do seu lugar.
De forma que é fatal que eles desejem
que os outros, por toda a eternidade
fiquem embaixo sem poder subir.
E é necessário também que os de baixo sejam mais
numerosos ou a prancha vacilaria, já que é uma
gangorra.

Bertold Brecht