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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Desmonte da árvore, dia de Reis, romãs e etc







A data marca, para os católicos, o dia para a veneração aos Reis Magos, que a tradição surgida no século VIII converteu nos santos Belchior,Gaspar e Baltazar. Nesta data, ainda, encerram-se para os católicos os festejos natalícios - sendo o dia em que são desarmados os presépios e por conseguinte são retirados todos os enfeites natalícios. O Dia de Reis, segundo a tradição cristã, seria aquele em que Jesus Cristo recém-nascido recebera a visita de "alguns magos do Oriente" que, segundo o hagiológio, foram três Reis Magos, e que ocorrera no dia 6 de janeiro. A noite do dia 5 de janeiro e madrugada do dia 6 é conhecida como "Noite de Reis".



Em alguns países, como Espanha, é estimulada entre as crianças a tradição de se deixar sapatos na janela com capim (erva) antes de dormir para que os camelos dos Reis Magos possam se alimentar e retomar viagem. Em troca os Reis magos deixariam doces que as crianças encontram no lugar do capim após acordar. A tradição também consiste em comer Bolo-Rei, no interior do qual se encontra uma fava e um brinde escondidos. A pessoa que encontra a fava deve "pagar" o Bolo-Rei no ano seguinte. Na França come-se "Buché a la Renne" onde também encontram um brinde no seu interior e a buché também costuma trazer uma coroa, quem encontrar o brinde será rei e será coroado. Feliz dia de Reis - Em Portugal e também em outros países as pessoas que moram em pequenas terras costumam ir cantar os reis de porta em porta, as pessoas dão-lhes guloseimas e chouriças etc...

Cada um dos reis magos saiu de sua localidade de origem, ao contrário do que pensamos - que viajaram juntos.

Baltazar saiu da África, levando para o menino mirra, um presente ofertado aos profetas. A mirra é um arbusto originário desse país, onde é extraída uma resina para preparação de medicamentos.

O presente do rei Gaspar, que partiu da Índia, foi o incenso, como alusão à sua divindade. Os incensos são queimados há milhões de anos para aromatizar os ambientes, espantando insetos e energias negativas, além de representar a fé, a espiritualidade.

Melchior ou Belchior partiu da Europa, levando ouro ao Messias, rei dos reis. O ouro simbolizava a nobreza e era oferecido apenas aos deuses.

Em homenagem aos reis magos, os católicos realizam a folia de reis, que se inicia em 24 de dezembro, véspera do nascimento de Jesus, indo até o dia 06 de janeiro, dia em que encontraram o menino.

A folia de reis é de origem portuguesa e foi trazida para o Brasil por esses povos na época da colonização.

Os integrantes do grupo da folia de reis são: mestre, contramestre, donos de conhecimentos sobre a festa, músicos e tocadores, além dos três reis magos e do palhaço, que dá o ar de animação à festa, fazendo a proteção do menino Jesus contra os soldados de Herodes, que queriam matá-lo. Além desses personagens, os foliões dão o toque especial, seguindo o cortejo.

Em alguns países fazem a comemoração repartindo o Bolo Rei, que tem uma fava no meio da massa. A pessoa que for contemplada com a fava deve oferecer o bolo no ano seguinte.

Na Itália a comemoração recebe o nome de Befana, uma bruxa boa que oferece presentes às crianças. No país não existe a tradição de se presentear no dia 25 de dezembro, mas no dia 06 de janeiro, dia de reis.

O dia de reis é tão importante na Europa que se tornou feriado em todo o continente.Desmonte da árvore de Natal...

O simbolismo dos presentes
Conta ainda a tradição que, ao chegar a Canaã, indagaram os Magos onde havia nascido o novo Rei de Judá. Essa pergunta preocupou Herodes, que hoje seria considerado um quisting a serviço dos romanos, e que reinava na Judéia.
Os representantes do Império preocupavam-se com o aparecimento de um novo líder do povo de Israel. A revolta dos macabeus ainda não fora esquecida e o povo oprimido esperava, ansioso, pela vinda do Messias que iria libertar o Povo de Deus e cumprir a palavra do salmista: "Disse o Senhor ao meu Senhor senta-te à minha direita até que ponho os teus amigos como escabelo dos teus pés".
Os magos procuram conforme conselho de Herodes o novo Rei para render-lhe homenagem e para informar o representante romano do lugar onde nascera o Messias a fim de, com falso preito, sequestrá-lo.
No presépio encontramos apenas os animais e os pastores e, inspirados pelo Espírito Santo, curvaram-se diante do filho do carpinteiro de Nazaré e depositaram, ao pé da manjedoura que lhe servia de berço, os presentes: ouro, incenso e mirra, isto é prendas que simbolizavam a realeza, a divindade e a imortalidade do novo Rei, e grão de areia que cresceria e derrubaria o ídolo de pés de barro (símbolo das grandes potências que se sucederam no domínio do mundo), do sonho de Nabucodonosor decifrado pelo profeta Daniel.
Símbolos da humildade
Na tradição cristã os três Reis Magos simbolizavam os poderosos que deveriam curvar-se diante dos humildes na repetição real do canto da Virgem Maria à sua prima Isabel, e "Magnificat", pois sua alma rejubilava-se no Senhor, que exaltaria os pequenos de Israel e humilharia os poderosos.
A igreja cultua os Reis Magos dentro desse simbolismo. Representam os tronos, os potentados, os senhores da Terra que se curvara diante de Cristo, reconhecendo-lhe a divina realeza. É a busca dos poderosos que vêem em Belchior, Gaspar e Baltazar o exemplo de submissão aos desígnios de Deus e que devem, como os magos, despojar-se de seus bens e depositá-los aos pés dos demais seres humanos, partilhando sua fortuna como dignos despenseiros de Deus.
Os presentes de Natal também têm esse sentido. São as ofertas dos adultos à criança que com a sua pureza representa Jesus. Alguns, dão a essas festas um sentido mitológico pagão, buscando nas cerimônias dos druidas, dos germânicos ou saturnais romanas a pompa das festas natalinas que culminam com a Epifania.
Hoje, o Santos Reis já não são lembrados. O presépio praticamente não existe e só neles é que podemos ver os Magos de Oriente apresentados. A árvore de Natal, pinheiro que os druidas e os teutos enfeitavam para agradar o terrível deus do inverno Hell, substituiria a representação do nascimento de Jesus, introduzida no costume dos povos por São Francisco de Assis.
A festa da Epifania, dia de guarda no calendário litúrgico, já não mais é respeitada e com ela desaparecerem outras tradições da nossa gente, trazidas da Península Ibérica pelos nossos antepassados, como a folia de Reis, Reisados e tantos outros autos folclóricos, cultuados em poucas regiões do país.



Dia de se comer Romãs, pedindo aos Reis Magos saúde, dinheiro, paz e amor.
Há quem diga que a tradição manda, no Dia de Reis, colocar três bagos de romã dentro da carteira para ter dinheiro durante o Ano Novo.
Embrulha-se em papel alumínio três caroços para a “gaveta do dinheiro” (normalmente a carteira), para que nunca falte dinheiro, mais três sementes para a “gaveta do pão” (geralmente congelador!), para ter “pão” todo o ano e ainda três bagos para a “gaveta da roupa”.

RITUAL PARA O DIA DE REIS
do site:http://www.femininoplural.com.br
1 – Um banho especial
Como o dia de Reis cai no sábado neste ano, não há problema nenhum em reservar um tempo maior para tomar um banho especial. Além de usar todos os produtos que lhe agradem e que o façam sentir bem, como sais de banho, óleos, ervas e perfumes, procure dar uma dimensão maior ao ato de se banhar. Caso esteja no chuveiro, imagine que está embaixo de uma cascata de luz, que lava não só seu corpo, mas sua alma. Na banheira, imagine que a água é feita de um material radiante, que penetra e purifica seu corpo. Em ambos os casos, deixe que todas as coisas que o deixam infeliz escorram pelo ralo.
2 – Os dons que recebo
Depois do banho, que tal receber seus "presentes" do dia de Reis? Eu faço isso usando o Baralho dos Anjos. Fecho os olhos, imagino que os Três Reis Magos me trazem um dom cada um e tiro três cartas. Essas cartas irão ser os dons que me acompanharão durante todo o ano. Se você não tem esse baralho ou se prefere não usá-lo, sugiro duas outras formas de receber os seus presentes – ou você pode inventar a sua própria, é claro.
A – Baralho de palavras
Faça uma lista de qualidades que admira. Quanto mais longa, melhor. Cada uma deve ser definida em uma só palavra. Alguns exemplos: "determinação", "coragem", "fé", "criatividade", "intuição", "honestidade" . Sugiro que você ande com a lista entre hoje e o Dia de Reis, para ir acrescentando palavras quando se lembrar.
Depois, recorte pedaços iguais de cartolina ou qualquer papel mais duro, no mesmo número que o de palavras que você colocou em sua lista. Escreva uma palavra em cada pedaço de papel. Com isso, você terá o seu próprio baralho de palavras-chave. Eu uso um baralho assim para retirar uma carta todas as semanas e trabalhar uma qualidade que desejo desenvolver.
Com o baralho pronto, faça uma meditação. Visualize os Reis Magos chegando e lhe dizendo para retirar três cartas que serão os dons que eles lhe darão neste ano. Retire três cartas do baralho. A seguir, anote que cartas retirou e que associações você faz entre cada uma das cartas e seu momento de vida atual. Guarde essas anotações e as consulte de vez em quando durante o ano – você poderá ter bons insights.
B – A visita dos Reis
Se você tem facilidade para fazer exercícios de imaginação ativa, sugiro que você faça uma meditação em que se vê presente na manjedoura. Sentado, com as costas eretas mas sem tensão, respire profundamente até se sentir relaxado. A seguir, se veja na manjedoura, observando Nossa Senhora cuidando do Menino Jesus. Veja os Três Reis chegando e entregando os presentes do Menino Jesus. Procure visualizar tudo em detalhes, sentir os cheiros, o ambiente, ver as cores, os objetos.
Depois de entregarem os presentes, os Reis Magos percebem a sua discreta presença em um canto. Eles se dirigem a você. Um deles diz também trouxeram presentes para você – podem ser informações, insights, dons, deixe que sua imaginação conduza a meditação daí para a frente. Escute atentamente o que eles lhe dizem e preste atenção no que fazem. Ao final, agradeça e respirando lentamente volte ao estado desperto. A seguir anote tudo – e como no caso anterior guarde as anotações.
3 – Os dons multiplicados
Tudo o que recebemos é para ser compartilhado. Assim, depois de ver que dons os Reis Magos me deram, reflito sobre como posso utilizá-los em benefício de todos em minha vida cotidiana. Faço essa reflexão por escrito, procurando estabelecer metas e objetivos claros, pois a prática espiritual se faz de um compromisso claro com nossa evolução e mudança. Essa é minha forma de multiplicar o alimento espiritual que recebi.
Isso pode resultar em decisões bem prosaicas, mas de grande significado. Se os Reis Magos lhe dão, por exemplo, o dom da coragem, isso pode se manifestar na sua vida cotidiana como a coragem de sair e procurar um novo emprego, escapando de uma situação profissional desagradável. Isso é espiritual? Claro que é. Procurar ser feliz é a nossa primeira obrigação espiritual. E isso o tornará mais feliz e capaz de partilhar a felicidade.
Procure estabelecer mais de uma forma de multiplicação para cada um dos dons. Mas não exagere. Evoluir é um trabalho lento, e muitas vezes nos perdemos ou imobilizamos por desejarmos ir rápido demais ou fazer muitas coisas. É preferível evoluir um pouco a cada dia do que pretender mudar muito rápido e, depois de alguns dias, desistir de tudo por causa do desânimo e cansaço.
4 – Agradecendo os presentes
Finalizo agradecendo os presentes que recebi dos Reis à minha maneira. Você pode fazer isso de várias formas: dizendo uma prece, acendendo uma vela, colocando flores diante de uma imagem. Cada um encontra a sua forma de ser grato.
É essa a minha prática do dia de Reis. Espero que ela seja interessante para alguns de vocês. E aproveito para agradecer o presente de sua companhia em minha jornada por este planeta tão bonito. Que a vida de todos nós seja uma contribuição positiva para a Terra e seus habitantes neste milênio que se inicia.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Assuntos relacionados com o Dia de Reis

Por incrível que pareça, esse dia consegue abrir um leque para se falar sobre vários assuntos. Nossas crenças, mandigas e patuás são celebrados e lembrados nesse dia.
Boa leitura.

Reis Magos



"Entrando na casa, viram o menino (Jesus), com Maria sua mãe. Prostando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra." (Mt 2, 11).
"Sendo por divina advertência prevenidos em sonho a não voltarem à presença de Herodes, regressaram por outro caminho a sua terra" (Mt 2, 12).
Os Três Reis Magos, (Belchior, Baltasar e Gaspar), ou simplesmente Reis Magos ou Magos, na tradição cristã, são personagens que teriam visitado Jesus logo após o seu nascimento, trazendo-lhe presentes. Foram mencionados apenas no Evangelho segundo Mateus, onde se afirma que teriam vindo "do leste" para venerar o Cristo, "nascido Rei dos Judeus". Como três presentes foram registrados, diz-se tradicionalmente que tenham sido três, embora Mateus não tenha especificado seu número. São figuras constantes em relatos da atividade e nas comemorações do Natal. Os presentes foram o ouro (realeza), incenso (fé), mirra (limpeza).

Agora que sabemos um pouco sobre os Reis Magos, vamos aos outros textos. O dia de Reis e os carregadores de piano, texto publicado no site do Blocos pelo escritor F. A. Pereira da Costa. É um texto folclórico de muita beleza.

O dia de Reis era entre nós festivamente celebrado pelos pretos.
Os do bairro comercial do Recife, que se empregavam na condução de mercadorias, formavam-se em grupos a que chamavam companhias, dirigidas por um mestre ou capataz, que distribuía o serviço e pagava os salários aos sábados, como hoje se vê com as companhias de carregadores de açúcar e algodão, e de embarque e desembarque de mercadorias diversas.
Outrora, tinham estes ganhadores ou condutores de mercadorias, um governador, que tinha uma certa ascendência sobre eles, e gozava mesmo, para o bom desempenho do seu cargo, de umas tantas prerrogativas e regalias; e era nomeado pelo governador da capitania, como se vê da patente passada ao preto Cosme de Azevedo, em 14 de novembro de 1781, — para exercer o cargo de governador dos pretos ganhadores desta praça, pelo tempo do costume, e enquanto procedesse de sorte que nele merecesse ser conservado, gozando da jurisdição que lhe competia.

Depois dessa leitura interessantíssima, vamos às simpatias que fazemos nesse dia, com o uso da romã e outras coisas mais como o desmonte da árvore de Natal.

A Romã e a sua participação no dia de Reis:

A romã, cujo nome científico é Punica granatum, pertence à família das punicáceas. Nativa e domesticada no Irã (antiga Pérsia) por volta de 2000 A.C., esta fruta foi levada pelos fenícios para o Mediterrâneo de onde se difundiu para as Américas, chegando ao Brasil pelas mãos dos portugueses. Na época das guerras Púnicas, os romanos trouxeram a fruta dos territórios de Cartago e chamaram-na Malum punicum. Portanto, julgaram-na erroneamente como sendo originária do norte da África. As propriedades medicinais da romã são conhecidas desde a Antiguidade, sendo descritas no Papiro de Ebers. A literatura descreve a romã principalmente como um potente tenífugo, sendo suas propriedades anti-helmínticas assinaladas há séculos por Dioscorides e outros naturalistas da Antiguidade.
Símbolo do amor e da fertilidade por suas numerosas sementes, o culto à romã vem dos rituais pagãos da Antiguidade que continuaram a se propagar mesmo com o advento do cristianismo.
A romã é uma das sete frutas pelas quais a terra de Israel foi abençoada. Entre os judeus de origem ocidental existe o costume de colocar sementes da fruta embaixo do travesseiro na passagem do Ano Novo Judaico, comemorado em setembro. Faz-se isso para atrair sorte, saúde e dinheiro no próximo ano.

Na mitologia grega, Perséfone, filha de Demeter e deusa da terra e da colheita, foi levada para o inferno por Hades, deus das profundezas. Jurou não comer nada no cativeiro, mas não resistiu a uma romã.


Perséfone

Comeu seis sementes. Quando Hades afinal perdeu Perséfone para Demeter, teve a permissão de ficar com ela durante seis meses de cada ano, por causa das sementes. Esses seis meses se tornaram o inverno.

Na mitologia iraniana, o fruto desejado da árvore sagrada é a romã e não a maçã, como na religião cristã.
Segundo a crendice popular brasileira, a romã também traz sorte e prosperidade.
É por essa razão que as vendas dessa fruta aumentam muito a cada final de ano, principalmente no Nordeste. Muitos brasileiros também acreditam que terão um ano novo com sorte e dinheiro se colocarem sementes de romã nas suas carteiras de dinheiro ou em partes da casa.
Muitos, pelo mesmo motivo, comem as sementes da fruta no Natal e na passagem de ano.
De acordo com a Bíblia, no templo de Salomão, a circunferência do segundo capitel das colunas do pórtico era ornamentada com 200 romãs postas em 2 ordens.
O profeta Maomé afirmava “coma romã para se livrar da inveja e do ódio”.
Tanto as folhas como suas flores são encontradas nos sarcófagos dos antigos egípcios.
No Cântico dos Cânticos, poema dramático-idílico apócrifo, atribuído ao rei Salomão por uma velha tradição (mas ao que tudo indica composto no século IV A.C.), o amor humano é exaltado através de 2 personagens principais, o esposo e a esposa. Muitos, entretanto, vêm a figura de um simples pastor no lugar do esposo. Já as tradições judaica e cristã viram no cântico o símbolo do amor de Jeová por Israel e do povo eleito por seu deus.
Nesses cânticos, a beleza da face da amada é comparada ao fruto da romãzeira, cuja cor talvez represente o ideal de beleza daquela época.
É no bosque de romãs que a amada promete entregar-se ao seu amor.

E depois de ficarmos sabendo muito da história da romã, terminamos explicando o porque do desmonte da árvore de Natal, no Dia de Reis.



“É nesse dia que os três magos, representando pessoas sábias e de bem, encontram o menino Jesus e ele é então revelado a todas as nações. Termina assim o tempo de Natal, o tempo de expectativa pelo nascimento de Jesus, e começa o tempo comum para a Igreja”, afirma o padre Gustavo Haas, assessor de liturgia da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).