Com avanços tecnológicos, credibilidade de trama se tornou um desafio para autores de romances policiais.
Nova York - Muitas tramas de romances policiais caem por terra quando os leitores desconfiam da verossimilhança dos acontecimentos. E enquanto escritores tentam garantir que suas histórias sejam críveis e plausíveis, uma organização científica dos Estados Unidos passou a oferecer um selo de aprovação para livros que acertaram na exposição dos fatos.
Não é uma tarefa fácil, a dos escritores. A ficção policial hoje requer um profundo conhecimento de áreas técnicas e científicas, essencial para o roteiro - e que muitas vezes leva a situações difíceis de serem descritas em palavras e de forma precisa.
Agora, a Academia de Ciências de Washington (WAS na sigla em inglês), criada em 1898 por Alexander Graham Bell - o inventor do telefone -, deu início a um projeto que dá selos de aprovação para livros que tenham fatos científico corretos.
"Muito lixo é publicado atualmente na área de ciência", diz Peg Kay, escritora e membro da WAS. Segundo ela, esse declínio deve-se à pressão comercial e à falta de bons editores por esse declínio.
"Tudo que os agentes querem é atingir as massas. Ninguém sabe mais no que acreditar porque não há mais filtro."
O presidente da WAS, Jim Cole, afirma que muitas pessoas acompanham séries de ciência da TV, como CSI, que podem dar a impressão de que a tecnologia pode resolver qualquer crime.
"A ciência da maneira como é percebida pelo público não é necessariamente a ciência correta", diz Cole.
"Com autores publicando na internet sem editoras, acho que essa questão vai ganhar ainda mais importância no futuro, sobre o que é real e o que não é."
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