Poesia
Temática autobiográfica: Claudia Alencar
Prosa
Nascimento de Thiago de Mello (1926, Barreirinha/AM)
Falecimento de Ribeiro Couto (Paris/França, 1963)
Concursos Literários
Literatura
Poesia
Temática saudades: Teófilo Dias
Prosa
Falecimento de Tomaz Antonio Gonzaga (1810, Moçambique/África)
Poesia
Temática mensal mulher: José Benício
Prosa
Temática autobiográfica: Valdir Azambuja
Site de Leila Míccolis
CONVITE: LANÇAMENTO NO RIO DE "DESFAMILIARES", DE LEILA MÍCCOLIS
Obra poética completa de 1965 a 2012,
7 de junho de 2013, às 19 horas
Livraria da Travessa de Ipanema (Visc. de Pirajá, 572)
"Para uma dona de casa que gosta de cozinhar, como eu, Blocos tem gosto de massa caseira, recheada com carinho, aromatizada com folhinhas de hortelã e acompanhada de um bom vinho".
Dulce Agnes Monteiro (Goiânia/GO)
Aniversário de Márcia Sanchez Luz: em poesia em prosa
Falecimento de Eno Teodoro Wanke (2001, Rio de Janeiro/RJ)
ABL em Blocos
Literatura
Poesia
Prosa
Banco tem a silhueta de Millôr e vista para o pôr do sol (Foto: Marcelo Piu/Agência O Globo)
Foi inaugurado no fim da tarde desta segunda-feira (27), no calçadão entre as praias do Diabo e do Arpoador, na Zona Sul do Rio, um banco panorâmico em homenagem ao escritor, desenhista e jornalista Millôr Fernandes, morto em março de 2012 aos 88 anos, após uma parada cardíaca.
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O escritor sempre dizia, contam os amigos, que se um dia fosse homenageado, poderia ser com um banquinho de onde fosse possível ver o pôr do sol. É por isso que, bem no horário do pôr do sol, o banquinho com vista para o mar de Ipanema e Leblon foi inaugurado. O local escolhido desde 2012 é conhecido como o Largo do Millôr.
O projeto, do urbanista Jaime Lerner, dá a impressão de que o banco flutua. Um perfil do escritor foi desenhado por Chico Caruso e apelidado de "O Pensador de Ipanema". Além de Caruso, estiveram presentes à inauguração o filho de Millôr (1923 - 2012), Ivan Fernandes, e o irmão, Hélio Fernandes, além de amigos como a atriz Fernanda Montenegro.
"Tantos anos de convívio de amizade, de produtividade também. É uma hora bonita. E um dia vai ter um pôr do sol. E a gente vai vir aqui só pra ver o pôr do sol ao lado do Millôr", disse Fernanda, em entrevista ao RJTV.
Filho de Millôr, Ivan Fernandes (de branco), e irmão, Hélio, aplaudem a homenagem ao lado da atriz Fernanda Montenegro (Foto: Beth Santos / Prefeitura do Rio)
Dia Mundial da Mata Atlântica
“Árvores são poemas que a terra escreve para o céu. Nós as derrubamos e as
transformamos em papel para registrar todo o nosso vazio...” - Khalil Gibran
Poesia: Jaci Bezerra e António Gedeão
Frases da semana
“O caminho mais límpido para adentrar o universo é através de uma floresta
selvagem” - John Muir
Poesia
Temática cores: Paulo Leminski
Prosa
Coluna trimensal de Marli Berg: Livros em Blocos
Concurso
ABL em Blocos
Literatura
Poesia
Cidades intrenacionais: Paris, Fernando Montalvão
Prosa
Coluna quinzenal de Vânia Moreira Diniz
Nascimento de J. G. Araújo Jorge (1914, Tarauacá/AC)
Frases da semana
"Se não há café para todos, não haverá para ninguém" - Che Guevara
"Democracia com fome, sem educação e saúde para a maioria, é uma concha vazia" - Nelson Mandela
Concursos Literários:
Regulamento: 1º Festival de Haicai em Petrópolis (prazo: 26/7)
Literatura
Poesia
Temática mensal mulher: Cruz e Sousa
Prosa
"Prezado senhor...devolvemos-lhe seus originais...desejamos-lhe muito sucesso..."
O primeiro “não” que recebi de uma editora foi em 1991, há quase 20 anos. Não era bem uma editora, e sim o Laboratório de Produção Editorial da Escola de Comunicação da UFRJ, a Eco. Minha pequena história de humor, “Superávit, o herói brasileiro”, tinha feito algum sucesso com alunos, professores e o próprio diretor da escola a recomendara para publicação (chegou até a sair no “Ecos da Praia Vermelha”!). No entanto, a obra não passou pelo crivo dos alunos de produção editorial, que a rejeitaram, com argumentos que contestei, mas que não adiantou nada. Acabaram publicando uma espécie de manual de redação e lá se foi o sonho do primeiro livro.
Mas eis que logo em seguida um professor de publicidade da própria Eco adorou o livro e quis publicá-lo na sua editora, em Ipanema. Acharam que o ideal seria transformá-lo em história em quadrinhos. O diretor de criação ficou bem empolgado com as possibilidades de imagem e eu com a chance de me tornar escritor antes de me formar em jornalismo. Até que se deu a tragédia. O governo lançou um dos muitos planos econômicos ´milagrosos´ que surgiam na época da alta inflação, se não me engano foi o Plano Bresser, e lá foi tudo de novo por ´água abaixo´. Foi aí que tive o primeiro contato com o ´jargão oficial´ da recusa de um livro, algo do tipo “teremos que reduzir investimentos”, “mas desejamos-lhe muito boa sorte”, “quem sabe um dia possamos trabalhar juntos” etc.
A partir daí, começou a minha coleção de cartas de recusa de editoras, pois só mesmo quando se é jovem demais dá para acreditar que algum editor vá perder tempo analisando páginas datilografas em um envelope pardo (eram os anos 90) de um sujeito completamente desconhecido e sem qualquer tipo de indicação. Neste último item, até consegui um bom aval de dois respeitáveis professores da Eco, Muniz Sodré e Ana Arruda Callado, que gostaram muito do Superávit, mas mesmo assim nada.
Hoje conheço alguns editores que até avaliam autores desconhecidos, mas são raríssimos, além do quê os blogs são ferramentas muito mais úteis para a divulgação da turma que está escrevendo. Mas na época, era complicado...
Cito agora alguns trechos da lista de recusas utilizadas não só para o Superávit, mas também para outros textos. Acho que vale como um estudo de como era a dura vida de ´autores iniciantes´ na era pré-internet.
· 15/3/91 – Prezado André Luis:
“Fazemos referência ao título acima, cujos originais nos foram encaminhados para apreciação.
Lamentavelmente este texto não teve o “aceite” da nossa Comissão editorial e, em vista disso, não poderemos incluí-lo em nossa programação.
Cordialmente, ......”
· 24/10/91 – “Prezado André:
Lemos seu original e estamos devolvendo-o, por não se enquadrar em nosso projeto editorial.
Atenciosamente.”
· 30/10/91 – “Prezado Senhor,
Após cuidadosa análise, chegamos à conclusão que, infelizmente, seu original não se enquadra em nossos planos editoriais para um futuro próximo. Pedimos ainda desculpas pela morosidade da devolução, causada pelo enorme volume de originais a serem analizados (sic). Desejando-lhe sorte com seu novo livro, despeço-me.
Atenciosamene, ......”
· 16/3/93 “Prezado Sr,
Informamos que o original em referência não teve sua publicação recomendada dentro das prioridades de edição para o biênio 93/94.
Sendo assim, nós o estamos devolvendo, em anexo, a fim de liberá-lo para possíveis contatos com outros editores.
Atenciosamente, ......”
· 19/5/95 – “Prezado André:
Estamos devolvendo seu original, que, avaliado, não foi aprovado para publicação. Atenciosamente, ......”
· 15/5/98 – “Prezado senhor,
Agradecendo a atenção demonstrada ao procurar esta editora, lamentamos informar que nos encontramos impossibilitados de incluir os originais de sua autoria em nossa programação em curso.
Atenciosamente, ......”
· 22/6/99 - “Muito nos honrou sua preferência pela ...... para a avaliação de seu material original. Estamos porém com nosso planejamento editorial já definido para os próximos 24 meses, por isso informamos que no momento sua proposta enviada para análise não foi aprovada para ser incluída em nossa projeção de lançamentos.
Ficamos muito gratos por sua atenção e permanecemos interessados em discutir novos projetos.
Agradecemos mais uma vez seu contato,
Atenciosamente, ......”
Claro, nem tudo são espinhos. Recebi também alguns retornos positivos, mas que não tiveram seguimento por outros motivos. E, depois de muito tempo, consegui publicar, por enquanto, dois livros, “Manual do Serrote”, em 2004 (Ed. Bruxedo, editores Suzana D´Ávila e Luis Antônio), e “O Velho Oeste Carioca”, em 2008 (ed. Ibis Libris, editores Thereza Christina e João José de Melo Franco). Neste último caso, vale citar que já foi na época do meu blog e a Thereza, sem nunca ter ido à zona oeste do Rio, apostou no livro apenas com a leitura dos artigos que escrevia sobre a região.
Portanto, acho que vale a pena insistir, afinal, se depois destas cartas (e de outras que não quis incluir para não ficar muito extenso) eu segui em frente, uma recusa aqui e outra ali não vai fazer mal a ninguém. Na pior das hipóteses, serve para preencher um artigo de blog.
André Luis Mansur (*)
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N. E.: O autor tem diversos livros publicados, inclusive sua próxima obra "Fragmentos do Rio Antigo" será lançada daqui a alguns dias, no Rio.
Nascimento de Carlos Penna Filho (1929, Recife/PE)
Poesia
Temática flores: Augusto dos Anjos
Prosa
Coluna quinzenal de Marli Berg: "Livros em Blocos"
Depoimento: André Luis Mansur, "O primeiro 'não' a gente não esquece"
Biblioteca Virtual Blocos
Divulgação de livros e periódicos que recebemos pelos Correios
Distante trinta léguas pouco mais ou menos da bella cidade do Recife, capital de Pernambuco, existe a florescente Caruarú.
Bafejada pelos beneficos ares das \onas sertanejas, é ella escolhida por todos aquelles, que, depauperados pelo excesso do trabalho, ou pelos encommodos phycicos, procuram recuperar as forças perdidas do seu organismo, e, diga-se a verdade, quasi todos conseguem salutares effeitos!
Como não ser assim... se à salubridade do seu clima acresce o necessário aceio de suas ruas?
Agrada ao viajante, depois de uma viagem enfadonha, pizar no solo caruaruense.
As ruas largas e de uma meticulosa limpeza, unidas umas as outras por estreitas vielas que também primam pelo aceio, produzem as mais agradaveis impressões a que corresponde o coração!
À noite, quando a lua em toda sua plenitude vagueia magestosamente pela asulea esphera, derramando a luz de seus raios prateados sobre esta cidade, a torna ainda mais bella e mais attrahente!
Respira-se um ar embalsamado, fazendo crer que a natureza ostente uma primavera em flor!
No alto do monte mais proximo, foi construida com arte a igrejinha, symbolo da fé e homenagem a Deus do seculo vigesimo! Ali, constantemente vai a maior parte dos habitantes, alguns para a pratica de suas orações, outros, porém, para a contemplação que se descortina do alto do lindo panorama da sympathica Caruaru!
Zelosamente administrada tende a ser do Estado de Pernambuco a mais bella e adiantada de suas cidades.
Descrevendo estas minhas impressões, apenas dou azas a fraca imaginação para se expandir nos sentimentos que me pertencem de minha singella opinião.
Desculpai leitores.
Santina Potyguaré
Da revista O Lyrio, nº 15, janeiro de 1904, PE
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Poesia
Temática mitológica: Joanyr de Oliveira
Biblioteca Virtual Blocos
Divulgação de livros e periódicos que recebemos pelos Correios
Da série NINGUÉM É O MESMO, MESMO QUE SE REPITA
Gravura de Richard Hamilton
O mundo não é o que a gente vê, mas o que pensamos estar vendo. A cor azul é a única que não grita. Meu quarto é um estojo de violino. O mundo não é o que a gente vê, mas o que estamos pensando estar vendo. Meu irmão regava o violão toda hora. As cordas entristeceram violetas. Pensamos que sabemos tudo. Quando não sabemos nada, começamos a entender. Repara: um homem perto de morrer parece uma bicicleta abandonada. As abelhas são formigas em dias de carnaval. As formigas são abelhas em dias de chuva. Repara: as uvas são nossos olhos plantados. As parreiras se aproximam porque sentem frio. O pior não acontece, o pior pode ser o início do que não aconteceu. Ao menos, o inferno não precisa ser construído. O mundo não é o que a gente vê, mas o que estamos pensando estar vendo. O mar é como um livro de poemas, deixa páginas em branco. Ficar quieto é ficar triste. Ficar ruidoso é ficar alegre. O mundo não vai acontecer se a gente não chegar a sê-lo. Entre o amanhecer, o entardecer e o anoitecer, o louco não é o mesmo, o pai não é o mesmo, a mãe não é a mesma, a criança não é a mesma. Ninguém é o mesmo, mesmo que se repita. O mundo é bem mais fácil, o que torna tudo difícil. Procuramos complicar para dizer que levamos tempo. Levar tempo não é levar eternidade. Repara: o bicho-de-seda não sabe se vestir. Na cozinha, até os quadros são talheres. O vento vem de cima. Não há muros no verão. O inverno é luto obrigatório. O rio ri sozinho. Uma garrafa vazia é uma boca sem dentes. O mundo é bem menor do que um chapéu, mas maior do que uma cabeça. O pescoço feminino é como derramar um jarro, descer os degraus da água. Uma esperança é melhor do que uma mentira. Esperar alguém é melhor do que mentir que se espera. O bosque é violeta de noite. Os pássaros são relâmpagos que cansaram. O mundo não é o que a gente vê, mas o que pensamos estar vendo. A gente cresce para se separar, a gente deveria crescer para nos alcançar.
Fabrício Carpinejar
Dia da Abolição da escravatura (1888): poesia prosa Lei Áurea
Dia do Trabalhador Rural, Patativa de Assaré
Nascimento de Murilo Mendes (1902, Juiz de Fora/MG)
Nascimento de Lima Barreto (1881/RJ)
Frases da semana (escravatura)
A escravidão avilta o escravo e barbariza o senhor- Marquês de Maricá
A escravidão do negro é a mutilação da liberdade do branco - Rui Barbosa
Concursos literários:
Nova fase: Resultado da 2ª etapa do concurso de Minicontos Autores S/A. Jurados:
André Sant'Anna, Leila Míccolis, Marcos Pache, Paulo Fodra
Regulamentos: Concurso de Poesia da Bauernfest 2013 (até 21/6) e
7º Prêmio UFF de Literatura (até 2 de julho)
Literatura
Poesia
Temática terceira idade: Aglaia Souza
Prosa