quinta-feira, 18 de março de 2010

Thaty Marcondes e etc



AMOR, RIDÍCULO AMOR

Não, Baby, o amor não navega por águas amenas, nem mata as amebas, nem incita as algas a terem mais ou menos hormônios, assim como não aplaca a TPM das ninfas ou a excitação das sereias.

Não, Baby, o amor não é uma cerimônia de jantar à luz de velas, a família em volta reunida em smokings de faisão ou ovas de peixe em longos bordados de pedrarias semipreciosas e ociosas jóias, à espera do pedido e do anel de falso brilhante.

Não, Baby, o amor não tem tempo pra frescuras nem espera à porta do CEASA pelas frutas e verduras recém colhidas e ainda molhadas por um sereno ameno e carinhoso, como se não existisse a chuva e o granizo, o sol ardente pra castigar sua pele delicada e sem cosméticos adequados. Continue a ler

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Poesia
Homenagem póstuma ao cartunista Glauco Villas Boas, Eliana Mora

terça-feira, 16 de março de 2010

Nascimento de Camilo Castelo Branco


Camilo Castelo Branco


Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco (Lisboa, 16 de Março de 1825São Miguel de Seide, 1 de Junho de 1890) foi um escritor português. Camilo foi romancista português, além de cronista, crítico, dramaturgo, historiador, poeta e tradutor.
Teve uma vida atribulada que lhe serviu muitas vezes de inspiração para as suas novelas. Foi o primeiro escritor de língua portuguesa a viver exclusivamente dos seus escritos literários. Apesar de ter de escrever para um público, sujeitando-se assim aos ditames da moda, conseguiu ter uma escrita muito original.
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Poesia: Ana Helena Ribeiro
Prosa: Francisco Miguel de Moura 

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quinta-feira, 11 de março de 2010

José Albano, Rogel Samuel e Rubens da Cunha.


Soneto

Poeta fui e do áspero destino
Senti bem cedo a mão pesada e dura.
Conheci mais tristeza que ventura

E sempre andei errante e peregrino.
Vivi sujeito ao doce desatino
Que tanto engana, mas tão pouco dura;
E inda choro o rigor da sorte escura,

Se nas dores passadas imagino.
Porém, como me agora vejo isento
Dos sonhos que sonhava noite e dia,

E só com saudades me atormento;
Entendo que não tive outra alegria
Nem nunca outro qualquer contentamento
Senão de ter cantado o que sofria.
   

José Albano - Do livro Os Mais Belos Sonetos Brasileiros, de Edgard Rezende; Livraria Editora Freitas Bastos, 1946, RJ - Enviado por Leninha

O ano do tigre de aço

Rogel Samuel
Entrou firme o ano do tigre de aço, segundo o calendário tibetano. Terremotos, enchentes, mortes.
Mas, o que significa o “tigre de aço”?
Para os grandes mestres tibetanos, a característica desse tigre é a tenacidade em conseguir tudo o que estiver na mente. A obstinação, incansável, em perseguir seus objetivos.
Pois os tigres são implacáveis, e caçam à noite, e se aproximam em silêncio de sua presa, nadam, escalam, uma espécie de peso pesado dos predadores. São capazes de caçar um urso!
Vivem em climas frios e florestas e savanas, como os belos tigres de bengala.
Há casos de tigres capazes de abater um elefante, um jacaré e até um rinoceronte.
Ele é um animal solitário. Só se une para acasalar.

A DITADURA DO PRATA

Rubens da Cunha
O Brasil sempre foi um País colorido. Nossos símbolos, nossos arquétipos são sustentados pelas cores vivas, quentes. O Carnaval explora nossa exuberância como ninguém. O folclore de todos os Estados são festas para os olhos. As comidas, as frutas, as pedras berram em amarelos, vermelhos, verdes e azuis. A bandeira nacional explode em cores vibrantes, representativas de nossa tropicalidade. A floresta amazônica, o oceano atlântico, as vastas distâncias de Norte a Sul, aquela falta de pecado no lado debaixo do Equador, tudo se reverbera em cores nada sóbrias. A pele brasileira também é muito colorida, matizada em tons e sobretons diversos. Penso que essa nossa exuberância natural seja uma das responsáveis pelos clichês e pela superficialidade com que alguns estrangeiros nos olham. Basta dar uma olhada no cinema, em como somos representados, não raro, há sempre uma arara compondo o cenário, como se essa ave fosse uma espécie de cachorro para os brasileiros, todos tem um exemplar em casa.

terça-feira, 9 de março de 2010

Bernardo Guimarães, poesia, prosa e Blocos, claro!

Extra - 10 de março:

Falecimento de Bernardo Guimarães (1884, Ouro Preto/MG)

Joaquim da Silva Bernardo Guimarães - Ouro Preto/MG, 15/08/1825 - Ouro Preto/MG, 10/03/1884. Aprendeu as primeiras letras em Uberaba/MG. Sua instrução secundária foi completada em Campo Belo e Ouro Preto/MG; e, em São Paulo cursou a Faculdade de Direito. Durante o curso dedicou-se mais à literatura, principalmente à poesia. Colaborou em jornais e revistas, onde se revelou crítico mordaz. Juntamente com outros poetas, se entregou à boemia. Em 1859 foi diretor literário do jornal Atualidade. Alguns anos depois, voltou a Ouro Preto. Entregou-se, então, à poesia e ao romance. Lecionou retórica e filosofia, no Liceu Mineiro de Ouro Preto e em Queluz/MG. Foi professor de francês e latim. Inspirou-se e influenciou-se nas poesias de Byron, Musset e Lamartine. É o patrono da cadeira nº 5, da Academia Braseira de Letras. Escreveu Cantos da Solidão, 1852; Poesias: (Cantos da Solidão, Inspirações da Tarde, Poesias Diversas, Evocações, à Bahia do Botafogo), 1865; A Morte de Gonçalves Dias (poemeto), 1873; Novas Poesias, 1876; Folhas de Outono, 1883; além de dramas, romances e contos.

Poesia

Temática flores: Vicente de Carvalho

Temática mensal poetas/poesia: J. J. Leandro e Wilson Guanais

Prosa

Coluna quinzenal de Rogel Samuel: "O ano do tigre de aço"

flordelotuspara Rogel
Inclusive Rogel estará no Yubliss com um fórum até dia 12/3 sobre Budismo. Participe

Colunistas, Bukowski, Graça Graúna, livros em Blocos!

Poesia

Temática mensal poetas/poesia: J. J. Leandro e Wilson Guanais

Prosa

Coluna quinzenal de Rubens da Cunha: "Poeticidades e outras falas"

Coluna trimensal de Marli Berg: "Livros em Blocos"

Falecimeno de Bukowski (1994, Los Angeles/EUA), homenagem de Graça Graúna

Novo regulamento de concurso literário

Prêmio Cultural Landa Lopes: prazo: 30/07

Notícia cultural

Nosso colunista Rogel Samuel estará no Yubliss com um fórum até dia 12/3 sobre Budismo.
     Associe-se à rede para participar

Temas

Literatura
Poesia
Temática ecológica: Guiuseppe Ghiaroni
Temática meses do ano: Março, Edwiges Pereira
Temática mensal poetas/poesa: Sandra Lira Rodrigues
Prosa
Coluna trimensal de Marli Berg: "Livros em Blocos"
Coluna quinzenal de Vânia Moreira Diniz