quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Dia do Zelador


Dia do Zelador ou porteiro.O zelador tem uma grande importância na segurança das pessoas, principalmente nos dias atuais. São eles que zelam das pessoas e do patrimônio de edifícios, sejam comerciais, de apartamentos ou de estabelecimentos como igrejas. Além de manter a ordem e garantir a segurança, o zelador é, por natureza, um acumulador de funções, uma espécie de “faz de tudo”.
Comumente, é sua responsabilidade tratar da limpeza de seu ambiente de trabalho e entregar correspondências e objetos deixados com ele. São tantos os afazeres de um zelador que, caso trabalhe em um prédio, é sua obrigação acender e apagar lâmpadas; verificar o fechamento de portas e janelas; controlar circulação de pessoas e veículos; relatar as condições das instalações; prevenir incêndios; solicitar reparos; comunicar aos proprietários irregularidades nos apartamentos; cuidar das plantas; limpar piscinas... ufa!!!!! A vida de um zelador não é fácil!


Leiam em Blocos

http://www.blocosonline.com.br/


Nascimento de Mário Prata (1946, Uberaba/MG)

Temática autobiográfica: Florbela Espanca e José Régio (Portugal)

Prosa
Coluna quinzenal de Rubens da Cunha: Poeticidades e outras falas

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Notas na capa do site, acessem e leiam



4º CONCURSO DE POESIA DO ESPAÇO CULTURAL SÃO PEDRO DA SERRA - São Pedro da Serra — 7° distrito de Nova Friburgo/RJ. Informações


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O mar e a menina

Tão amigos
Brincalhões
Supimpas então...
Nas ondas gigantes
A menina desliza como sereia
Até a margem da praia extensa
E vão assim os dois sobre o olhar do Sol
No repuxo o mar acarinha a garotinha que tanto o adora
Das espumas branquinhas
Alegria intensa reluz no rostinho moreno
Brincadeira gostosa no calor de janeiro
A sereia menina e a água meiga
Tão cúmplices o mar e a criança....

Violetta (Maria Lucia)

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A barra do dia
Rogel Samuel


Não não eu sei sambar, quem me vê assim parado garante que não, que não sei guerrear, que não sei sambar, mas não, diz o poema de Chico, eu sei sim sambar sim, por ora só estou só vendo, só sentindo, sabendo, escutando e a censura diz que eu não posso falar, mas vejo as pernas de louça que poderão quebrar-se, que passam, que não pego, e desejando estou do teu beijo de maracujá, teu beijo molhado, e não ligo pra quem me ofende, e humilhado eu piso, eu espero que vou aturar, e apanho da vida e da polícia e não pensem que não vou revidar, está chegando a hora, a barra do dia nascente está chegando, e sua ocasião, e sua revolução, e eu em breve vou cantar a minha alegria contida, adiada, abafada, sufocada que quem me dera gritar!



Nascimento de Bertold Brecht (1898, Augsburg/Alemanha)



Brecht em prosa e verso

Se os tubarões fossem homens


Se os tubarões fossem homens, eles fariam construir resistentes caixas do mar, para os peixes pequenos com todos os tipos de alimentos dentro, tanto vegetais, quanto animais.
Eles cuidariam para que as caixas tivessem água sempre renovada e adotariam todas as providências sanitárias, cabíveis se por exemplo um peixinho ferisse a barbatana, imediatamente ele faria uma atadura a fim que não morressem antes do tempo.
Continue a leitura


O balanço
Vejo bem esse sitema.
Que a gente aliás conhece há muito, de fora,
mas cujo mecanismo ainda é ignorado.
Alguns — poucos — estão sentados no alto
e um grande número em baixo.
E os de cima gritam: Subam,
pra que fique todo o mundo no alto!
Mas olhando de mais perto, a gente percebe
alguma coisa de obscuro que parece um caminho.
Na verdade é uma prancha,
e se vê nitidamente
que se trata de uma gangorra.
Todo o sistema é um jogo de balanço,
cujas extremidades dependem uma da outra.
E estes só estão em cima
porque os outros etão todos embaixo
e enquanto eles permanecerem aí.
Porque se eles saíssem do seu lugar
e começassem a subir
os primeiros também teriam que sair do seu lugar.
De forma que é fatal que eles desejem
que os outros, por toda a eternidade
fiquem embaixo sem poder subir.
E é necessário também que os de baixo sejam mais
numerosos ou a prancha vacilaria, já que é uma
gangorra.

Bertold Brecht

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Carmen Miranda a pequena grande artista que encantou o mundo!

Carmen Miranda , pseudônimo de Maria do Carmo Miranda da Cunha
(Marco de Canaveses, Portugal, 9 de fevereiro de 1909 — Beverly Hills, 5 de agosto de 1955) 
Cantora e Atriz


Nota: "Apesar de ter morado quase toda a sua vida no Brasil e nos Estados Unidos, Carmen Miranda nunca se naturalizou cidadã de qualquer um destes países. Portanto, sempre manteve a nacionalidade portuguesa que tinha por ter nascido em Portugal, assim como sempre foi legalmente estrangeira no Brasil e nos Estados Unidos."


Sua carreira artística transcorreu no Brasil e Estados Unidos entre as décadas de 1930 e 1950. Trabalhou no rádio, no teatro de revista, no cinema e na televisão. Chegou a receber o maior salário até então pago a uma mulher nos Estados Unidos. Seu estilo eclético faz com que seja considerada precursora do tropicalismo, movimento cultural brasileiro surgido no final da década de 1960.
Carmen Miranda recebeu o nome de Maria do Carmo Miranda da Cunha quando foi batizada no local onde nasceu, a freguesia de Várzea da Ovelha e Aliviada, concelho de Marco de Canaveses, em Portugal. Era a segunda filha do barbeiro José Maria Pinto Cunha (1887-1938) e de Maria Emília Miranda (1886-1971). Ganhou o apelido de Carmen no Brasil, graças ao gosto que seu pai tinha por óperas.
Pouco depois de seu nascimento, seu pai, José Maria, emigrou para o Brasil, onde se instalou no Rio de Janeiro. Em 1910, sua mãe, Maria Emília seguiu o marido, acompanhada da filha mais velha, Olinda, e de Carmen, que tinha menos de um ano de idade. Carmen nunca voltou à sua terra natal, o que não impediu que a câmara do concelho de Marco de Canaveses desse seu nome ao museu municipal.
No Rio de Janeiro, seu pai abriu um salão de barbeiro na rua da Misericórdia, número 70, em sociedade com um conterrâneo. A família estabeleceu-se no sobrado acima do salão. Mais tarde mudaram-se para a rua Joaquim Silva, número 53, na Lapa.
No Brasil, nasceram os outros quatro filhos do casal: Amaro (1911), Cecília (1913), Aurora (1915 - 2005) e Oscar (1916).
Carmen estudou na escola de freiras Santa Teresa, na rua da Lapa, número 24. Teve o seu primeiro emprego aos 14 anos numa loja de gravatas, e depois numa chapelaria. Contam que foi despedida por passar o tempo cantando, mas o seu biógrafo Ruy Castro diz que ela cantava por influência de sua irmã mais velha, Olinda, e que assim atraía clientes.
Nesta época, a sua família deixou a Lapa e passou a residir num sobrado na Travessa do Comércio, número 13. Em 1925, Olinda, acometida de tuberculose, voltou a Portugal para tratamento, onde permaneceu até sua morte em 1931. Para complementar a renda familiar, sua mãe passou a administrar uma pensão doméstica que servia refeições para empregados de comércio.
Em 1926, Carmen, que tentava ser artista, apareceu incógnita em uma fotografia na seção de cinema do jornalista Pedro Lima da revista Selecta. Em 1929, foi apresentada ao compositor Josué de Barros, que encantado com seu talento passou a promovê-la em editoras e teatros. No mesmo ano, gravou na editora alemã Brunswick, os primeiros discos com o samba Não Vá Sim'bora e o choro Se O Samba é Moda. Pela gravadora Victor, gravou Triste Jandaia e Dona Balbina ou "Buenas Tardes muchachos".
Continuem a leitura desse texto clicando aqui.




Momentos finais:

No início de agosto, Carmen gravou uma participação especial no programa televisivo do comediante Jimmy Durante. Durante um número de dança, sofreu um ligeiro desmaio, desequilibrou-se e foi amparada por Durante. Recuperou-se e terminou o número. Na mesma noite, recebeu amigos em sua residência em Beverly Hills, à Bedford Drive, 616. Por volta das duas da manhã, após beber e cantar algumas canções para os amigos presentes, Carmen subiu para seu quarto para dormir. Acendeu um cigarro, vestiu um robe, retirou a maquiagem e caminhou em direção à cama com um pequeno espelho à mão. Um colapso cardíaco fulminante a derrubou morta sobre o chão. Seu corpo foi encontrado pela empregada na mesma noite. Tinha 46 anos. 
A morte nos EUA
Ligeiramente recuperada, retornou para os Estados Unidos em 4 de abril de 1955. Imediatamente começou com as apresentações. Fez uma turnê por Cuba e Las Vegas entre os meses de maio e agosto e voltou a usar barbitúricos.
No início de agosto, Carmen gravou uma participação especial no programa televisivo do comediante Jimmy Durante. Durante um número de dança, sofreu um ligeiro desmaio, desequilibrou-se e foi amparada por Durante. Recuperou-se e terminou o número. Na mesma noite, recebeu amigos em sua residência em Beverly Hills, à Bedford Drive, 616. Por volta das duas da manhã, após beber e cantar algumas canções para os amigos presentes, Carmen subiu para seu quarto para dormir. Acendeu um cigarro, vestiu um robe, retirou a maquiagem e caminhou em direção à cama com um pequeno espelho à mão. Um colapso cardíaco fulminante a derrubou morta sobre o chão. Seu corpo foi encontrado pela empregada na mesma noite. Tinha 46 anos.

Funeral e sucesso no Brasil
Aurora Miranda, sua irmã, recebeu na mesma madrugada um telefonema do marido de Carmen Miranda avisando sobre o falecimento. Aurora Miranda passou então a notícia para as emissoras de rádio e jornais. Heron Domingues, da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, foi o primeiro a noticiar a morte de Carmen Miranda em edição extraordinária do Repórter Esso.
Em 12 de agosto de 1955, seu corpo embalsamado desembarcou de um avião no Rio de Janeiro. Sessenta mil pessoas compareceram ao seu velório realizado no saguão da Câmara Municipal da então capital federal. O cortejo fúnebre até o Cemitério São João Batista foi acompanhado por cerca de meio milhão de pessoas que cantavam esporadicamente, em surdina, "Taí", um de seus maiores sucessos.
No ano seguinte, o prefeito do Rio de Janeiro Francisco Negrão de Lima assinou um decreto criando o Museu Carmen Miranda, o qual somente foi inaugurado em 1976 no Aterro do Flamengo.
Hoje, uma herma em sua homenagem se localiza no Largo da Carioca, Rio de Janeiro.




Destaques do site Blocos



 
RETRATO ANTIGO

1988

Quem é essa
que me olha
de tão longe,
com olhos que foram meus?

Helena Kolody

Do livro "Ontem Agora" [1991], in Viagem no espelho, Editora UFPR, 1999

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Prosa

A volta da coluna quinzenal de Thaty Marcondes - leia os diversos textos da autora e aprecie sem moderação.
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Prosa premiada: Milton Ximenes Lima

PÉS DA MEMÓRIA
A janela do quarto da velha casa, construída sobre uma encosta, é a recordação primeira. Alto panorama, tornando inúteis os cercados de tábuas de madeira que o protegiam, o campo do Estrela do Norte Futebol Clube, que, por sinal, ficava ao sul da cidade e me esverdeava-me o olhar. Os fins de semana me gratificavam a curiosidade infantil, a arquibancada cheia, do outro lado, enquanto no campo aqueles homens buscavam, em correria, a posse da bola que lhes daria a possibilidade de fazer, ou não, a alegria dos seus torcedores. Simpatizava eu pela camisa mais colorida que aparecesse. O que me intrigava era aquele jogador (mais tarde saberia que era um ponta-esquerda) que corria pelo seu setor sempre chupando uma laranja descascada, laranja (ou laranjas) cedidas pelo vendedor, cômoda e espertamente instalado em uma das margens de escanteio do gramado, local, também, de passagem do público para a arquibancada. Nos dias de chuva, acontecia uma bola enlameada subir demais e carimbar a parede branca da nossa casa. Várias marcas marrons lá, sem possibilidade de reclamações... coninue a ler


Estrelas que se foram...






Ary Barroso, Ary de Resende Barroso,  (Ubá, 7 de novembro de 1903 — Rio de Janeiro, 9 de fevereiro de 1964) foi um compositor brasileiro de música popular. Continue a ler





Sophie Feodorovna Rostopchine, a Condessa de Ségur (São Petersburgo, 1 de agosto de 1799 — Paris, 9 de fevereiro de 1874) foi uma escritora russa, largamente conhecida no século XIX, como autora de obras-primas de literatura infantil. Maiores informações



Blecaute, Otávio Henrique de Oliveira (Espírito Santo do Pinhal, 5 de dezembro de 1919 — Rio de Janeiro, 9 de fevereiro de 1983) foi um cantor e compositor brasileiro.
Era também conhecido pela alcunha de "General da Banda", devido a seu maior sucesso, a marchinha de Carnaval anônima.
Em 1933, participou do programa de calouros A Peneira de Ouro, na Rádio Tupi. Em 1941, já cantava na Rádio Difusora, adotando o nome artístico (sugerido por Capitão Furtado) de Black-out, aportuguesado para Blecaute, devido a sua etnia negra.
Em 1942, contratado pela Rádio Tamoio, foi para o Rio de Janeiro. Lá apresentou-se também na Rádio Mauá e na Rádio Nacional. Continue

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Júlio Verne, 182 anos de nascimento


Júlio Verne (em francês: Jules Verne)
Nantes, 8 de Fevereiro de 1828 — Amiens, 24 de Março de 1905)

Júlio Verne foi o filho mais velho dos cinco filhos de Pierre Verne, advogado (avoué), e Sophie Allote de la Fuÿe, esta de um família burguesa de Nantes. É considerado por críticos literários o precursor do gênero de ficção científica, tendo feito predições em seus livros sobre o aparecimento de novos avanços científicos, como os submarinos, máquinas voadoras e viagem à Lua.


Júlio Verne passou a infância com os pais e irmãos, na cidade francesa de Nantes e na casa de verão da família. A proximidade do porto e das docas constituíram provavelmente grande estímulo para o desenvolvimento da imaginação do autor sobre a vida marítima e viagens a terras distantes. Com nove anos foi mandado para o colégio com seu irmão Paul. Mais tarde, seu pai, com a esperança de que o filho seguisse sua carreira de advogado, enviou o jovem Júlio para Paris, a fim de estudar Direito. Ali começou a se interessar mais pelo teatro do que pelas leis, tendo escrito alguns livretos de operetas e pequenas histórias de viagens. Seu pai, ao saber disso, cortou-lhe o apoio financeiro, o que o levou a trabalhar como corretor de ações, o que teve como propósito lhe garantir alguma estabilidade financeira. Foi quando conheceu uma viúva com duas filhas chamada Honorine de Viane Morel, com quem se casou em 1857 e teve em 1861 um filho chamado Michel Jean Pierre Verne. Durante esse período conheceu os escritores Alexandre Dumas e Victor Hugo.

A carreira literária de Júlio Verne começou a se destacar quando se associou a Pierre-Jules Hetzel, editor experiente que trabalhava com grandes nomes da época, como Alfred de Brehat, Victor Hugo, George Sand e Erckmann-Chatrian.


Hetzel publicou a primeira grande novela de sucesso de Júlio Verne em 1862, o relato de viagem à África em balão, intitulado Cinco semanas em um balão. Essa história continha detalhes tão minuciosos de coordenadas geográficas, culturas, animais, etc., que os leitores se perguntavam se era ficção ou um relato verídico. Na verdade, Júlio Verne nunca havia estado em um balão ou viajado à África. Toda a informação sobre a história veio de sua imaginação e capacidade de pesquisa.

Hetzel apresentou Verne a Félix Nadar, cientista interessado em navegação aérea e balonismo, de quem se tornou grande amigo e que introduziu Verne ao seu círculo de amigos cientistas, de cujas conversações o autor provavelmente tirou algumas de suas ideias.

O sucesso de Cinco semanas em um balão lhe rendeu fama e dinheiro. Sua produção literária seguia em ritmo acelerado. Quase todos os anos Hetzel publicava novo livro de Verne, quase todos grandes sucessos. Dentre eles se encontram: Vinte Mil Léguas Submarinas, Viagem ao centro da terra, A volta ao mundo em oitenta dias, Da terra à lua, Robur - o conquistador.


Seu último livro publicado foi Paris no século XX. Escrito em 1863, somente publicado em 1989, quando o manuscrito foi encontrado por bisneto de Verne. Livro de conteúdo depressivo, foi rejeitado por Hetzel, que recomendou Verne a não publicá-lo na época, por fugir à fórmula de sucesso dos livros já escritos, que falavam de aventuras extraordinárias. Verne seguiu seu conselho e guardou o manuscrito em um cofre, só sendo encontrado mais de um século depois.

Até hoje Júlio Verne é o escritor cuja obra foi mais traduzida em toda a história, com traduções em 148 línguas, segundo estatísticas da UNESCO, tendo escrito mais de 100 livros. Michel, seu filho, era considerado um rapaz rebelde, e não seguiu as orientações do pai. Júlio Verne mandou o seu filho, aos 16 anos, em uma viagem de instrução em um navio, por 18 meses, com esperança que a disciplina a bordo e a vida no mar corrigissem o seu caráter rebelde, mas de nada adiantou. Michel não se corrigiu e acabou por casar com uma atriz, contra a vontade do pai, tendo com ela dois filhos.

Em 9 de Março de 1886, seu sobrinho Gaston deu dois tiros contra o autor, quando este chegava em casa na cidade de Amiens. Um dos tiros o atingiu no ombro e demorou a cicatrizar, o outro atingiu o tornozelo, deixando-o coxo nos seus últimos 19 anos de vida. Não se sabe bem por que seu sobrinho tenha cometido o atentado, mas ele foi considerado louco e internado em um manicômio até o final da vida. Este episódio serviu para aproximar pai e filho, pois Michel vendo-se em vias de perder o pai passou a encarar a vida com mais seriedade.

Neste mesmo ano, morria o editor Pierre Hetzel, grande amigo de Júlio Verne, fato que o deixou muito abalado.

Nos últimos anos, Verne escreveu muitos livros sobre o uso errôneo da tecnologia e os seus impactos ambientais, sua principal preocupação naquela época. Continuou sua obra até a sua morte em 24 de Março de 1905. O seu filho Michel editou seus trabalhos incompletos e escreveu ele mesmo alguns capítulos que estavam faltando, quando da morte do pai.

Do conjunto das obras de Júlio Verne, trinta e três foram levadas ao cinema, dando lugar a um total de noventa e cinco filmes, sem contar com as adaptações para séries de televisão. A obra mais vezes adaptada foi Miguel Strogoff (dezesseis vezes), seguida de Vinte Mil Léguas Submarinas (nove vezes) e Viagem ao Centro da Terra (cinco vezes).

Principais filmes baseados nas suas obras

· Viagem à Lua, de 1902, realizado por Georges Méliès.

· A ilha misteriosa, de 1951, realizado por Spencer Gordon Bennet e protagonizada por Richard Crane.

· 20.000 léguas submarinas, de 1954, realizado por Richard Fleischer com Kirk Douglas no papel de Ned e James Mason como o capitão Nemo.

· Michel Strogoff, de 1956, realizado por Carmine Gallone e com Curd Jürgens como Miguel Strogoff.

· A volta ao mundo em 80 dias, de 1956, realizado por Michael Anderson com David Niven como Phileas Fogg e Cantinflas como Passpartout.

· Da Terra à Lua, de 1958, realizado por Byron Haskin com Joseph Cotten, Debra Paget e George Sanders.

· Viagem ao centro da Terra, de 1959, realizado por Henry Levin e protagonizada por James Mason.

· A ilha misteriosa, de 1961, realizado por Cy Endfield com Michael Craig como protagonista.

· Os filhos do capitão Grant, de 1962, realizado por Robert Stevenson e com Maurice Chevalier, George Sanders e Hayley Mills como protagonistas.


· Cinco semanas em balão, de 1962, realizado por Irwin Allen, com Red Buttons e Barbara Eden.

· O farol do fim do mundo, de 1971, realizado por Kevin Billington e interpretado por Kirk Douglas, Yul Brynner e Fernando Rey.

· A volta ao mundo em 80 dias, de 2004, realizado por Frank Coraci, com Jackie Chan.

· A ilha misteriosa de Júlio Verne, filme para a televisão de 2005, realizado por Russell Mulcahy e interpretado por Kyle MacLachlan, Patrick Stewart e Gabrielle Anwar.


· Viagem ao centro da terra, de 2008, realizado por Eric Brevig e interpretado por Brendan Fraser, Josh Hutcherson e Anita Briem.



Poesia, prosa, livros, depoimentos



 


Sala especial (P/ o cinema brasileiro)

mocinhos
e
mocinhas
sacam sacos de
pipoca
e
na
tela
tiros
de
balas
soft.

Flávio Machado
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Prosa
Coluna trimensal de Marli Berg: Livros em Blocos
Histórias de fantasmans: a ficção maravilhosa e assustadora contada por grandes escritoras.
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Norma Bengell & eu
Márcia Frazão


Quando Henry Miller me dispensou alegando minha pouca idade e imaturidade erótico-linguística, não me foi surpresa ser barrada pelo porteiro do cinema São Luiz.
"Normas", disse o homenzinho por detrás dos botões dourados e penduricalhos da farda.
Normas? "Não há normas em Norma", argumentei, agora afiada nas artes da hermenêutica.
"Impróprio para menores" o sujeitinho falou apontando uma tarja no cartaz.
Não houve hermenêutica,
nem matemática,
nem física,
nem metafísica,
nem geometria,
nem o mais quântico ilusionismo,
que o convencesse de que treze era pura abstração relativa.
Não vi Norma Bengell emergir nua das águas na sala escura do São Luiz.
O cinema tinha nome de santo e... deu-se o milagre.
Norma deu de emergir sem normas das palmeiras centenárias da Rua Paissandu, dos salões burgueses do Fluminense, e no desandar do andar das mulheres
(outrora enfadonhas) que me rodeavam.
Hoje, passados anos de muita abstração relativa, a tenho amiga, uma amiga sem normas...


domingo, 7 de fevereiro de 2010

Parabéns para...






1803 - Hector Berlioz, compositor de ópera francês (m. 1869)].

1804 - Johan Ludvig Runeberg, poeta finlandês de língua sueca (m. 1877).

1812 - Charles Dickens, escritor ingles (m. 1870).

1885 - Sinclair Lewis, escritor estadunidense (m. 1951).

1902 - Clementina de Jesus, cantora brasileira (m. 1987).

1909 - Hélder Pessoa Câmara, bispo e escritor brasileiro (m. 1999).

1911 - Carybé, pintor, gravador, desenhista, ilustrador, ceramista, escultor, muralista, pesquisador, historiador e jornalista brasileiro nascido na Argentina (m. 1997).

1932 - Rogério Duprat, maestro brasileiro (m. 2006).

1946 - Hector Babenco, cineasta argentino, naturalizado brasileiro.

1965 - Chris Rock, comediante e ator estadunidense.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Para o final de semana, boas leituras em Blocos

Acessem o site e leiam as últimas novidadaes:

Poesia
Temática carnaval: Rubén Darío (Nicarágua)
Temática meses do ano: fevereiro, Clóvis Campêlo
Temática Vida: Gilberto Mendonça Teles

Prosa
Temática cores: Belvedere Bruno
Coluna quinzenal de Solange Firmino: Mito em Contexto
Crônica da semana: Tânia Du Bois, sobre Roberto Piva (que precisa urgente de ajuda)

Site de Leila Míccolis
Atualizações em "Poesia Comentada", no Blog de Leila