sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Falha do Portal Terra, prejudica site Blocos Online desde 22/11/13

Desde o dia 22 de Novembro de 2013, o site da Blocos vem sendo prejudicado pela incompetência técnica do portal Terra.com.br.

Desde o dia 22 estamos reclamando incessantemente e nada acontece. Um pessoal sem o mínimo preparo que nem sabe esclarecer ao certo o que pode estar acontecendo, está transformando, a história de 17 anos de Blocos, numa palhaçada.

De nossa parte, pedimos aos nossos leitores e principalmente aos participantes do Livro Digital Poesia para mudar o mundo, nossas sinceras desculpas com a certeza de que, sérias decisões serão tomadas contra esse portal formado de pessoas desprovidas até mesmo de informações cabíveis.

 

Mônica Banderas (responsável pelo Blog da Blocos)

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Falha do Portal Terra, prejudica site Blocos Online desde 22/11/13

Desde o dia 22 de Novembro de 2013, o site da Blocos vem sendo prejudicado pela incompetência técnica do portal Terra.com.br.

Desde o dia 22 estamos reclamando incessantemente e nada acontece. Um pessoal sem o mínimo preparo que nem sabe esclarecer ao certo o que pode estar acontecendo, está transformando, a história de 17 anos de Blocos, numa palhaçada.

De nossa parte, pedimos aos nossos leitores e principalmente aos participantes do Livro Digital Poesia para mudar o mundo, nossas sinceras desculpas com a certeza de que, sérias decisões serão tomadas contra esse portal formado de pessoas desprovidas até mesmo de informações cabíveis.

 

Mônica Banderas (responsável pelo Blog da Blocos)

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Falha do Portal Terra, prejudica site Blocos Online desde 22/11/13

Desde o dia 22 de Novembro de 2013, o site da Blocos vem sendo prejudicado pela incompetência técnica do portal Terra.com.br.

Desde o dia 22 estamos reclamando incessantemente e nada acontece. Um pessoal sem o mínimo preparo que nem sabe esclarecer ao certo o que pode estar acontecendo, está transformando, a história de 17 anos de Blocos, numa palhaçada.

De nossa parte, pedimos aos nossos leitores e principalmente aos participantes do Livro Digital Poesia para mudar o mundo, nossas sinceras desculpas com a certeza de que, sérias decisões serão tomadas contra esse portal formado de pessoas desprovidas até mesmo de informações cabíveis.

 

Mônica Banderas (responsável pelo Blog da Blocos)

sábado, 23 de novembro de 2013

Falha do Portal Terra, prejudica site Blocos Online desde 22/11/13

Desde o dia 22 de Novembro de 2013, o site da Blocos vem sendo prejudicado pela incompetência técnica do portal Terra.com.br.

Desde o dia 22 estamos reclamando incessantemente e nada acontece. Um pessoal sem o mínimo preparo que nem sabe esclarecer ao certo o que pode estar acontecendo, está transformando, a história de 17 anos de Blocos, numa palhaçada.

De nossa parte, pedimos aos nossos leitores e principalmente aos participantes do Livro Digital Poesia para mudar o mundo, nossas sinceras desculpas com a certeza de que, sérias decisões serão tomadas contra esse portal formado de pessoas desprovidas até mesmo de informações cabíveis.

 

Mônica Banderas (responsável pelo Blog da Blocos)

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Dia da Consciência Negra, por Adão Ventura e Maria Luiza Falcão


NEGRO FORRO
minha carta de alforria
não me deu fazendas,
nem dinheiro no banco,
nem bigodes retorcidos.
minha carta de alforria
costurou meus passos
aos corredores da noite
de minha pele.

                Adão Ventura

POR UM SORVETE
Sexta-feira, 1º de novembro de 2013, dia de Todos os Santos. Caminhando na Av. Amazonas, centro de Belo Horizonte, decidi parar numa loja do Bob's e tomar um sorvete. A loja é a de número 800 (tem uma plaquinha na parede indicando). Na fila do caixa, vi um menino com uma pequena caixa na mão. Ele também me viu e, educadamente, perguntou se eu poderia comprar um sorvete para ele. Assenti e aguardei minha vez. Fiz questão de pegar o ticket e entregar na mão dele. Imaginei que seria bom para ele fazer seu próprio pedido no balcão de atendimento, afinal, de posse da notinha, ele era um cidadão, um cliente igual a todos que ali estavam. Paguei pelo meu sorvete e com meu ticket busquei atendimento. No balcão, algumas pessoas eram atendidas, outras como eu aguardavam. O menino estava lá. Embora chegando depois dele, fui logo atendida. O menino estendia a mão, pedia, mas... nada. Achei estranho aquilo e decidi ficar por perto observando. Para minha revolta e profunda decepção, o que imaginei de início estava mesmo acontecendo. O menino estava sendo flagrantemente discriminado por dois atendentes, uma moça e um rapaz. Aguardei ainda um pouco mais, mas vendo que tantas pessoas eram atendidas em detrimento do menino, não suportei. Fui até o balcão, pedi o ticket ao menino (ele tinha dois, pois havia conseguido mais um com outro cliente) e fiz o pedido. A moça viu que eu assumia o pedido pelo menino e, meio sem graça, tomou os tickets para me servir. O rapaz, muito grosseiramente perguntou se eu havia pago os sorvetes, ao que respondi afirmativamente. A moça entregou-me o sorvete, mas eu fiz questão de que ela entregasse os dois nas mãos do menino. Ele, mais uma vez gentil, me agradeceu e se foi. Entrei na loja e terminei meu próprio sorvete. Mas o pensamento e a revolta tiraram todo gosto, do sorvete e do lugar. Pensei em me queixar à gerência, mas não o fiz. Não por mim, mas pensei que aquele menino pudesse, em outra oportunidade, ser até expulso daquele lugar.
Aquele menino não era negro, não estava maltrapilho, nem sujo, tão pouco mal vestido. Dignamente portava uma pequena caixa com balas que certamente vendia nos pontos de ônibus da região. Um trabalhador, tal qual àqueles presunçosos jovens atendentes que, com seus uniformes e carteiras de trabalho assinadas, se julgaram tão superiores aquele pequeno trabalhador.
Que Todos os Santos guiem e abençoem os dignos trabalhadores deste país, e perdoem – se for possível – os que, mergulhados no egoísmo, desprezam seus semelhantes. Amém!


                                                                                    
                                                                                                    Maria Luiza Falcão

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

O Fla-Flu literário (***)

 
 
futebol e livros
 
Um Fla-Flu literário (Ed. Bertrand Brasil/Difel, Rio), de Mauro Rosso, é um desses livros que eram necessários mas ninguém sabia, só ficou sabendo depois que ele apareceu. Seu conceito é simples. Nos primeiros anos do século 20, quando o futebol estava começando a se consagrar como esporte no Brasil (embora um esporte de elite, não o esporte popular de hoje), havia gente a favor e gente contra, principalmente na imprensa. Mauro Rosso escolheu o grande Coelho Neto como exemplo dos a-favor, e o grande Lima Barreto como exemplo dos contra. E reproduz, com fartos comentários e análises, textos dos dois escritores, numa polêmica divertida e esclarecedora.
Uma das ironias do passar do tempo é que Coelho Neto, na época considerado por alguns o maior escritor brasileiro, está hoje completamente esquecido, acho que só quem lembra dele somos eu e Mauro Rosso. E Lima Barreto, o bebum, o maluco, o marginal, é reeditado sem parar, adotado nos vestibulares e estudado nas academias. Para ver o que era a literatura brasileira de 1910 ou 1920, é muito educativo ver lado a lado os textos dos dois. Coelho Neto é gongórico e multíloquo (estranhou? pois era assim que ele escrevia), enquanto os textos de Lima Barreto parecem ter sido escritos semana passada. O que dá a todos nós, redatores profissionais, um recado sobre temas como o futuro da língua e as chances de permanência estilística.
Lima criou em 1919 uma “Liga Contra o Futebol”, o qual denomina “o esporte dos pontapés”. Entre outras coisas, porque o via (corretamente, na época) como um esporte das elites, dos estudantes ricos, dos filhinhos de papai, um meio social de onde negros e pobres eram excluídos. Tinha seguidores, como Carlos Sussekind de Mendonça, que publicou em 1921 o livro O sport está deseducando a mocidade brasileira . Coelho Neto amava o futebol por estas mesmas razões, ou melhor, por razões mais compreensíveis, mas indissociáveis destas. Seus filhos “Prego” e “Mano” foram jogadores famosos, e foi a morte deste último por problemas cardíacos que desgostou o pai e acabou por afastá-lo dos campos.
O livro transcreve dezenas de artigos de ambos, mostrando o ambiente social e político que cercou a prática amadorística do futebol nas primeiras décadas do século, no Rio de Janeiro. No final, há um curto mais informativo apêndice intitulado “Futebol e os intelectuais em São Paulo”, no qual ficamos sabendo, entre muitas outras coisas, que uma polêmica semelhante a esta foi travada entre Oswald de Andrade (antifutebol) e José Lins do Rego (pró).
Digno de nota também é o fato de que Lima Barreto a toda hora cita Coelho Neto, direta ou indiretamente. Neto era famoso, rico, paparicado; atacá-lo era receita certa para obter atenção. Mas Coelho Neto recebe isso com olímpica indiferença, e, ironicamente, cita Lima Barreto pelo nome apenas num dos últimos textos transcritos no livro, para elogiá-lo após a morte, chamando-o de “escritor pujante” e “boêmio de gênio”.
                                                                                                             
                                                                                                            Braulio Tavares

Fonte (publicado originalmente no blog Mundo Fantasmo, em 18/11/2010): http://mundofantasmo.blogspot.com.br/2010/11/2404-o-fla-flu-literario-18112010.html
Lima Barreto chegou a fundar, em 1919, a "Liga Anti-Futebol". Leia um texto dele, de 1912, criticando a torcida futibolística, clicando aqui


domingo, 17 de novembro de 2013

Jasmim Amaral, por Glória Kirinus

 

No vôo da Gol, no dia 10 de novembro, com destino para Porto Alegre, conheci Jasmin Amaral, uma menina de 3 ou 4 anos. Viajava com o avô para um transplante de rim, num hospital de Porto Alegre (Santa Casa?) Jasmim não entendia das demoras que existem nessas ocasiões (espera para embarcar, para descer do avião, para esperar as malas, as caixas com os medicamentos, o aparelho de hemodiálise, nada disso) O avô entendia disso tudo e segurava o coração e as ideias em cada mão.
Peguei minha pequena bagagem antes e fui ao encontro do meu rumo. Prometi ao avô que rezaria pela Jasmim e que pediria a Deus pela saúde dela, como se eu tivesse alguma autoridade e intimidade com Deus.
_ Jasmim Amaral, Jasmim Amaral. O avô repetiu duas vezes e ficou aliviado.
Quem pensa que eu estive sozinha na Feira do Livro de Porto Alegre, não sabe que entre foto e foto, stand e stand de livros, abraços de amigos e leitores, esse nome virou prece para mim.
Hoje, domingo, uma pausa para as perguntas que fazem fila na minha cabeça. O que será da Jasmim e do seu avô? O que será de toda a família de Jasmim? Essas perguntas chamam outras perguntas, o que também é um qualidade de prece. Este domingo tem nome de flor e sobrenome que deriva do amor. E lá vou eu perfumando a casa e renovando o valor de cada coisa que me toca. Tudo é jasmim e tudo é amaral.

CASA ARRUMADA

 

cozinha linda 12

Casa arrumada é assim: Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.


Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não centro cirúrgico, um cenário de novela. Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas... Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo: Aqui tem vida...


Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar. Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha. Sofá sem mancha? Tapete sem fio puxado? Mesa sem marca de copo? Tá na cara que é casa sem festa. E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.


Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde. Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda. A que está sempre pronta pros amigos, filhos... Netos, pros vizinhos... E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia.


Arrume a casa todos os dias... Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo para viver nela... E reconhecer nela o seu lugar.

Carlos Drummond de Andrade

QUEBECK



Quebeck das distâncias,
das casas iluminadas
e do caudaloso São Lourenço.
De ruas estreitas,
curvilíneas,
casas barrocas
coloridas como paixão.
Quebeck dos sonhos dourados,
de ciprestes e castelos seculares.
De parques e tapetes amarelecidos
e das árvores frondosas
que me perco no olhar.
À beira de tudo,
o instante.
Instante das estrelas
e dos olhos esquecidos de um tempo.

                         

                                                        Geraldo Coelho Vaz
 
Do livro: O outro caminho, Ed. Renascer, 2007, Goiânia/GO


sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Proclamação da República

 

image

 

Hino da Proclamação da República

Letra: José Joaquim Medeiros e Albquerque
Música: Leopoldo Miguez

Seja um pálio de luz desdobrado
Sob a larga amplidão destes céus
Este canto rebel que o passado
Vem remir dos mais torpes labéus.
Seja um hino de glória que fale
De esperanças de um novo porvir!
Com visões de triunfos embale
Quem por ele lutando surgir!

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

Nós nem cremos que escravos outrora
Tenha havido em tão nobre país
Hoje o rubro lampejo da aurora
Acha irmãos, não tiranos hostis.
Somos todos iguais! Ao futuro
Saberemos unidos levar
Nosso augusto estandarte que, puro,
Brilha avante da Pátria no altar!

Liberdade! Liberdade!...

Se é mister que de peitos valentes
Haja sangue no nosso pendão
Sangue vivo do herói Tiradentes
Batizou este audaz pavilhão!
Mensageiros de paz, paz queremos,
É de amor nossa força e poder,
Mas da guerra nos transes supremos
Heis de ver-nos lutar e vencer!

Liberdade! Liberdade!...

Do Ipiranga é preciso que o brado
Seja um grito soberbo de fé!
O Brasil já surgiu libertado
Sobre as púrpuras régias de pé!
Eia pois, brasileiros, avante!
Verdes-louros, colhamos louçãos!
Seja o nosso país triunfante
Livre terra de livres irmãos!

Liberdade! Liberdade!...

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Paisagem inusitada

 

no frio chão de areia
sobre o oco tronco de

madeira (poste
de luz descartado)

causas e casas diversas
opera a natureza:

criam-se fungos de orelha
brotam ervas atrativas (e

musgos e liquens e
minúsculas margaridas)

larvas de serra-pau
guarida de aranha obesa

pouso amarelo de borboletas
avencas (trazidas pelo vento

e tenras heras que cobrem
(feito um véu de eras)

o espaço aéreo até as copas
de insistentes arbustos

sonhando
árvores futuras.

                           Sidnei Olívio

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Morre aos 92 anos o ator Jorge Dória

 

Dória estava afastado dos palcos e da TV desde 2005, após ter um AVC.

Carreira inclui mais de 80 participações em filmes, teatro e novelas.

Velório começa na noite desta quarta, no Memorial do Carmo, no Caju.

O corpo do ator Jorge Dória, morto na tarde desta quarta-feira (6) no Rio, aos 92 anos, será enterrado nesta quinta-feira (7), às 16h, no Memorial do Carmo, no Caju, Zona Portuária. O velório, na Capela 1, começa na noite desta quarta.

Inicialmente, foi divulgado que o corpo do ator seria cremado. Por volta das 18h, a viúva de Dória, Isabela Cristina Gasparin, disse na porta do hospital que foi decidido pelo sepultamento.

Dória estava internado desde 27 de setembro, no Centro de Terapia Intensiva do Hospital Barra D´Or, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, ele morreu após complicações cardiorrespiratórias e renais.

Em 2005, Jorge Dória se afastou dos palcos e da TV por problemas de saúde, decorrentes de um acidente vascular cerebral. Seu último papel foi no humorístico “Zorra Total”, da TV Globo.

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2013/11/corpo-de-ator-jorge-doria-sera-cremado-nesta-quinta-feira-no-rio.html

sábado, 2 de novembro de 2013

Depoimento de Dolores Jardim sobre o falecimento da nobre poeta Cecília Fidelli

 

ceci

Estive na cidade de Itanháem, onde Cecília morava, por diversas vezes, nos encontravamos, ela e a minha família, já algum tempo estavamos programando um passeio a um lugar lá de Itanhaém, onde passa um lindo rio, e tem muitas diversões tanto para adultos como para crianças. Todas as vezes que eu estava na minha casa lá, infelizmente Cecília não se encontrava por lá, tudo isto para ilustrar que a minha amizade com a Cecília, era de muitos anos, desde o tempo do orkut.Eu enviava mensagens e tentava falar ao telefone dela, tanto celular quanto o da residência, também aqui pelo face e não obtinha resposta, comecei a ficar preocupada, quando na semana anterior recebi uma mensagem do filho dela, dizendo que Cecília estava internada, e mandava-me um beijo, a partir daí comecei a ter contato com o filho dela, todos os dias, e na semana passada,mais precisamente no sábado, fui ao hospital visitar a Cecília, ela estava na UTI do Hospital regional de Itanhaém, já há 21 dias. Lá me encontrei com os filhos dela e com a nora, que fizeram questão de ceder a visita a mim. Subi esperançosa que ela estivesse bem, mas fiquei muito triste ela estava sedada, com traqueo , enfim, cercada de aparelhos, fiquei desolada.

Assim passei a meia hora da visita permitida ao lado do leito dela, massageando as pernas, os pés e o rosto dela, e dizendo palavras de incentivo, pedindo que ela fosse forte e voltasse para casa, para a família dela que estavam todos esperando e os amigos também.

Falei com os filhos na saída, fomos cada um para casa, eu muito triste, não consegui pensar em outra coisa a não ser na Cecília.Voltei com minha família para São Paulo no domingo, e na segunda feira pela manhã recebi o recado do filho dela, dizendo que Cecília havia desencarnado. Não quis acreditar, mas infelizmente era a verdade.

Cecília teve um infarto, e foi levada ao hospital, foi bem tratada e medicada com muito carinho e atenção de todos, teve a melhora quando falou com os filhos e me mandou avisar e dar-me um beijo, depois de alguns dias , quando já estava em franca recuperação, sofreu uma parada e aí foi o fim..

Monica, tudo isto, foi o que eu soube. Infelizmente perdemos uma grande pessoa, uma amiga simples, humilde, maravilhosa, e uma poeta, com todas as letras da Língua Portuguesa.

Cecília foi sepultada em Embú das Artes, no cemitério do Rosário.

Dolores Jardim

Cecília morreu no dia 21/10/13

Dia de Finados

 

  Dia de Finados (diversos autores): poesia prosa

 

Frases da semana (Reverenciando o Dia de Finados)

 

 "Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós" - Amado Nervo

 

 "Os mortos são uns invisíveis, e não uns ausentes" - Victor Hugo

 

 "Deixem-se considerações aos vivos; aos mortos deve-se apenas a verdade" - Voltaire

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Resultado do Prêmio Jabuti 2013 em Crônica Poesia, Romance e Teoria Literária

 

PRÊMIO JABUTI 2013


Categoria Contos e Crônicas:
1º -  DIÁLOGOS IMPOSSÍVEIS - LUIS FERNANDO VERISSIMO - EDITORA OBJETIVA
2º -  AQUELA ÁGUA TODA - JOÃO ANZANELLO CARRASCOZA - COSAC NAIFY
3º -  CHEIRO DE CHOCOLATE E OUTRAS HISTÓRIAS – RONIWALTER JATOBÁ – EDITORA NOVA ALEXANDRIA
Categoria Poesia:
1º - A VOZ DO VENTRILOQUO - ADEMIR ASSUNÇÃO - EDITORA EDITH
2º - RAYMUNDO CURUPYRA, O CAYPORA - GLAUCO MATTOSO -  EDITORA TORDESILHAS
3º - PORVENTURA - ANTONIO CICERO – EDITORA RECORD
Categoria Romance:
1º - O MENDIGO QUE SABIA DE COR OS ADÁGIOS DE ERASMO DE ROTTERDAM - EVANDRO AFFONSO FERREIRA – EDITORA RECORD
2º - GLÓRIA - VICTOR HERINGER – EDITORA 7LETRAS
3º - BARBA ENSOPADA DE SANGUE - DANIEL GALERA - COMPANHIA DAS LETRAS
Categoria Teoria/Crítica Literária:
1º - A FICÇÃO E O POEMA - LUIZ COSTA LIMA - COMPANHIA DAS LETRAS
2º - CRÍTICA EM TEMPOS DE VIOLÊNCIA - JAIME GINZBURG - EDITORA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E FAPESP
3º - A NARRATIVA ENGENHOSA DE MIGUEL DE CERVANTES: ESTUDOS CERVANTINOS E A RECEPÇÃO DO QUIXOTE NO BRASIL - MARIA AUGUSTA DA COSTA VIEIRA - EDITORA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E FAPESP

Ler na ítegra os vencedores das 27 categorias em: http://www.premiojabuti.com.br/resultado-vencedores-2013

 

 

 

 

 

Dia de todos os Santos!

 

 

Falecimento de Lima Barreto (1922, RJ), conto "Cemitério" Homenagem de Gustavo Dourado a Lima Barreto

 

Falecimento de Ezra Pound (1972, Veneza/Itália)