domingo, 28 de março de 2010

É domingo...


Dia Mundial da Juventude


Dia do Revisor

Dia do Diagramador

Portugal - Dia Nacional dos Centros Históricos

Eslováquia, República Tcheca - Dia do professor

sábado, 27 de março de 2010

sexta-feira, 26 de março de 2010

quarta-feira, 24 de março de 2010

Nascimento e contos

Contos de Janice Mansur

Nascimento de Olegário Mariano (1889, Recife/PE)

 

bolonicolaucopernico

O SEXO, A SENSUALIDADE E A ALMA

 

O AMOR NO MATO – Clarisse de Oliveira

O amor no mato, se faz aos pedaços.
Os pés descalços, nas moitas de mato rasteiras, caminham com a terra molhada nas solas, levando a vida aos pedaços, em mais um dia de sacrificio para aquela que não tem onde rolar com o amante por cima de seu corpo.
Não há lugar para a devadase do templo de Murunga, aquele templo que tem montanhas atrás, não existe lugar para ela rolar com o amante, pois as montanhas são secas de terra, rochosas, e Surya, o Sol, se divide sobre terrenos que não têm mata para  ocultar.
Quando vivemos sem um canto de sombra que proteja a paz de nossa alma, as horas são difíceis de serem colhidas e quase todas dedicadas aos deuses egoístas que protegem a Eternidade e se esquecem dos que nem têm como amar em segurança de si mesmos.
Guerreiros, nos levantamos em nossas Almas, e quebramos lanças com os deuses montados em cavalos escolhidos, enquanto somos derrubados a pé.
Mesmo que sejamos deixados à distância enquanto os deuses partem vencedores, teremos que, depois, apalpar o terreno a procura de moitas que nos ocultem para amar.
Um dia, Shiva, o deus Transformador, nos muda em "mortos" — mortos, que tentam refazer outra vida, juntando os pedaços da vida passada em que não conseguiram amar até a saciedade, para então amar em plenitude, atirando respingos da Fusão com os deuses no palácio secreto do deus Brahma, e pedindo um pouco, só um pouco de felicidade, ao menos sob o corpo do amante escolhido pelo Carma Sagrado.

domingo, 21 de março de 2010

Dia Mundial da Poesia - Vânia Moreira Diniz


Dia 21 de março é a data promulgada pela UNESCO para a celebração do Dia Mundial da Poesia.

A Poesia é a forma lírica de transmitir mensagens que saem da alma com força de expressão e admiram a natureza, os sentimentos, o ser humano em geral e comunicam com vigor e graça seu canto, conceitos, sonhos, ideais e qualquer tema inspirado.
Poesia é também o entendimento no olhar, na doçura das palavras pronunciadas com suavidade e a certeza que merecemos a luz do horizonte, independente da cor, do formato do rosto, do lugar em que se nasceu, das características sexuais e cujo preconceito certamente seria repudiado pela sociedade.
Emocionalmente falando as mãos seriam dadas até nas tristezas e teríamos mais respeito por todas as diferenças existentes.
A diferença é a forma mais bonita de nos aperfeiçoarmos com as experiências mútuas e a poesia está apta para cantar esse sentimento de ternura que resplandece no amor universal. Há melhor e mais profunda forma de entendermos a alma de outra pessoa que necessita das mesmas alegrias intrínsecas como cada um de nós?
Se existisse mais poesia nas relações humanas, tudo seria mais fácil e as marcas do amor e da solidariedade estariam presentes, assim como o egoísmo se manifestaria com menos ênfase dando passagem à preocupação pelo outro cujo caminho ameno, mesmo nos momentos difíceis nos levaria à paz, na verdade, a única passagem para a felicidade.
Poesia é amor, canto e encanto, luz que não amortece os olhos, união estreita com nossos irmãos de caminhada, certeza que o sorriso seria tanto mais bonito e enternecedor quanto mais fosse dado com a alma, entrega de sentimentos, necessários à felicidade de cada um de nós. Fortuna que só se encontra no espírito e que satisfaz nosso ser interior
Poesia é beleza, não apenas enfeitando a superficialidade, mas vibrando nos acordes da emoção para que seja sentido numa extensão tão sublime que não seria possível escassear nem com a passagem do tempo e nem mesmo com a duração finita de nosso tempo.
Poesia é o que vamos legar aos nossos descendentes, mesmo que eles não sejam poetas, é a esperança que disseminamos durante a existência e cuja semente plantamos para que seja regada com amor e afinal, um dia, possa nascer os frutos para uma humanidade menos sofredora, menos perversa e onde os valores maiores não sejam tão materiais e individualistas.
Isto é a verdadeira poesia. Tentaremos transportá-la mesmo nesse instante difícil da história da humanidade, porém ela saberá florescer cada vez mais lírica e verdadeira para que o universo se transforme num oásis de paz, mesmo que tenhamos que lutar com dificuldade para encontrar o verdadeiro amor universal.
Poesia é entrega, dedicação, altruísmo nos versos rimados ou não, mas que encontram a compreensão do momento em que nascemos, aspirando o oxigênio que nos fez chorar para que a abrangência de nossos atos sejam capazes de deixar um motivo para entendermos o porquê de nossa presença neste mundo.
Poesia que o mundo todo comemora nesse dia 21 de março é vida, comemoração entrega útil, verdadeira e crescente e que podemos repetindo mil vezes a palavra amor em todos os sentidos chegar ao cerne da expressão lírica que o entusiasmo criador expressa, transforma e entende.

Vânia Moreira Diniz

Dia Internacional da poesia

    Extra: 21 de março
em versos
em prosa
saiba o motivo da data
Coluna quinzenal de Vânia Moreira Diniz, em homenagem ao Dia Internacional da Poesia
 Nascimento de Ayrton Senna (1960/SP), homenagem de Argento

sábado, 20 de março de 2010

Sábado em Blocos

Poesia

Nascimentos

Henrik Johan Ibsen (Skien, 20 de Março de 1828Kristiania, 23 de Maio de 1906) foi um dramaturgo norueguês, considerado um dos criadores do teatro realista moderno. Continue a ler

Nikolai Vasilievich Gogol (em russo: Николай Васильевич Гоголь; em ucraniano: Микола Васильович Гоголь, transliteração: Mykola Vassyliovytch Hohol, Poltava, Ucrânia, 20 de Março de 1809 - Moscovo, 21 de Fevereiro de 1852), foi um proeminente escritor russo de origem ucraniana.
Apesar de muitos de seus trabalhos terem sido influenciados pela tradição ucraniana, Gogol escreveu em russo e sua obra é considerada herança da literatura russa. Toda a sua obra é fundada no realismo, mas um realismo muito próprio com rasgos do que viria a ser um surrealismo. Apesar da crítica fulminante, a obra é hoje apontada como absolutamente russa. Continue a ler
Publius Ovidius Naso, conhecido como Ovídio nos países de língua portuguesa (Sulmo, 20 de março de 43 a.C.Tomis, 17), foi um poeta romano que escreveu sobre amor, sedução, exílio e transformação mitológica. Estudou retórica com grandes mestres de Roma e viajou para Atenas e Ásia exercendo funções públicas com o objetivo de tornar-se um Cícero, mas, para desgosto do pai, resolveu dedicar sua vida à poesia.
Considerado um mestre do dístico elegíaco, Ovídio é tradicionalmente posto ao lado de Virgílio e Horácio como um dos três poetas canônicos da literatura latina. Sua poesia, muito imitada durante a Antiguidade tardia e durante a Idade Média, influenciou a literatura e a arte da Europa, particulamente Dante, Shakespeare e Milton. Seu estilo tem caráter jocoso e inteiramente pessoal — às vezes o eu-lírico de seus poemas são o próprio Ovídio. Continue a ler

Falecimentos:

Graciliano Ramos (1953, Rio de Janeiro/RJ).

1897 - Almirante Tamandaré, militar brasileiro (n. 1807)

sexta-feira, 19 de março de 2010

As coisas são como são - Buda


Gosto muito desta frase, dizem que foi Buda quem disse.
Pois é... Como é mesmo que elas (as coisas) são? Como as coisas são para você? São como lhe disseram que deveria ser? Certamente as coisas mudam, e você também?
Andando pelo mundo veremos coisas diferentes do que sabemos ser... ou de como nos que disseram deveria ser!
Por exemplo:
Você mulher acha que tem alguma problema ir na padaria de bermuda e camiseta de meia manga?
Pois é, na India os tornozelos e ombros são as partes mais sensuais do corpo de uma mulher!
Encarar pessoas nas ruas é considerado uma forma de humilhação.
A vaca é um animal sagrado, o trânsito é sempre desviado caso uma delas resolva deitar-se na rua, ou ficam businado até ela resolver sair.
Olhar nos olhos de um homem e sorrir representa um convite para o sexo.
Se você fuma, nada mais natural que pegar um cigarro de seu amigo se o seu acabou. Mas entre os tibetanos fumar o cigarro do outro significa que você esta querendo ter poder sobre ele, ou sente-se superior socialmente. Continue a ler esse texto maravilhoso de Lilian Vasconcelos.

................................................................


quinta-feira, 18 de março de 2010

Thaty Marcondes e etc



AMOR, RIDÍCULO AMOR

Não, Baby, o amor não navega por águas amenas, nem mata as amebas, nem incita as algas a terem mais ou menos hormônios, assim como não aplaca a TPM das ninfas ou a excitação das sereias.

Não, Baby, o amor não é uma cerimônia de jantar à luz de velas, a família em volta reunida em smokings de faisão ou ovas de peixe em longos bordados de pedrarias semipreciosas e ociosas jóias, à espera do pedido e do anel de falso brilhante.

Não, Baby, o amor não tem tempo pra frescuras nem espera à porta do CEASA pelas frutas e verduras recém colhidas e ainda molhadas por um sereno ameno e carinhoso, como se não existisse a chuva e o granizo, o sol ardente pra castigar sua pele delicada e sem cosméticos adequados. Continue a ler

~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~

Poesia
Homenagem póstuma ao cartunista Glauco Villas Boas, Eliana Mora

terça-feira, 16 de março de 2010

Nascimento de Camilo Castelo Branco


Camilo Castelo Branco


Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco (Lisboa, 16 de Março de 1825São Miguel de Seide, 1 de Junho de 1890) foi um escritor português. Camilo foi romancista português, além de cronista, crítico, dramaturgo, historiador, poeta e tradutor.
Teve uma vida atribulada que lhe serviu muitas vezes de inspiração para as suas novelas. Foi o primeiro escritor de língua portuguesa a viver exclusivamente dos seus escritos literários. Apesar de ter de escrever para um público, sujeitando-se assim aos ditames da moda, conseguiu ter uma escrita muito original.
.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.,.
Poesia: Ana Helena Ribeiro
Prosa: Francisco Miguel de Moura 

 .~.~.~.~.~.~.~.~.~~.~.~.~.~~.~.~~

quinta-feira, 11 de março de 2010

José Albano, Rogel Samuel e Rubens da Cunha.


Soneto

Poeta fui e do áspero destino
Senti bem cedo a mão pesada e dura.
Conheci mais tristeza que ventura

E sempre andei errante e peregrino.
Vivi sujeito ao doce desatino
Que tanto engana, mas tão pouco dura;
E inda choro o rigor da sorte escura,

Se nas dores passadas imagino.
Porém, como me agora vejo isento
Dos sonhos que sonhava noite e dia,

E só com saudades me atormento;
Entendo que não tive outra alegria
Nem nunca outro qualquer contentamento
Senão de ter cantado o que sofria.
   

José Albano - Do livro Os Mais Belos Sonetos Brasileiros, de Edgard Rezende; Livraria Editora Freitas Bastos, 1946, RJ - Enviado por Leninha

O ano do tigre de aço

Rogel Samuel
Entrou firme o ano do tigre de aço, segundo o calendário tibetano. Terremotos, enchentes, mortes.
Mas, o que significa o “tigre de aço”?
Para os grandes mestres tibetanos, a característica desse tigre é a tenacidade em conseguir tudo o que estiver na mente. A obstinação, incansável, em perseguir seus objetivos.
Pois os tigres são implacáveis, e caçam à noite, e se aproximam em silêncio de sua presa, nadam, escalam, uma espécie de peso pesado dos predadores. São capazes de caçar um urso!
Vivem em climas frios e florestas e savanas, como os belos tigres de bengala.
Há casos de tigres capazes de abater um elefante, um jacaré e até um rinoceronte.
Ele é um animal solitário. Só se une para acasalar.

A DITADURA DO PRATA

Rubens da Cunha
O Brasil sempre foi um País colorido. Nossos símbolos, nossos arquétipos são sustentados pelas cores vivas, quentes. O Carnaval explora nossa exuberância como ninguém. O folclore de todos os Estados são festas para os olhos. As comidas, as frutas, as pedras berram em amarelos, vermelhos, verdes e azuis. A bandeira nacional explode em cores vibrantes, representativas de nossa tropicalidade. A floresta amazônica, o oceano atlântico, as vastas distâncias de Norte a Sul, aquela falta de pecado no lado debaixo do Equador, tudo se reverbera em cores nada sóbrias. A pele brasileira também é muito colorida, matizada em tons e sobretons diversos. Penso que essa nossa exuberância natural seja uma das responsáveis pelos clichês e pela superficialidade com que alguns estrangeiros nos olham. Basta dar uma olhada no cinema, em como somos representados, não raro, há sempre uma arara compondo o cenário, como se essa ave fosse uma espécie de cachorro para os brasileiros, todos tem um exemplar em casa.

terça-feira, 9 de março de 2010

Bernardo Guimarães, poesia, prosa e Blocos, claro!

Extra - 10 de março:

Falecimento de Bernardo Guimarães (1884, Ouro Preto/MG)

Joaquim da Silva Bernardo Guimarães - Ouro Preto/MG, 15/08/1825 - Ouro Preto/MG, 10/03/1884. Aprendeu as primeiras letras em Uberaba/MG. Sua instrução secundária foi completada em Campo Belo e Ouro Preto/MG; e, em São Paulo cursou a Faculdade de Direito. Durante o curso dedicou-se mais à literatura, principalmente à poesia. Colaborou em jornais e revistas, onde se revelou crítico mordaz. Juntamente com outros poetas, se entregou à boemia. Em 1859 foi diretor literário do jornal Atualidade. Alguns anos depois, voltou a Ouro Preto. Entregou-se, então, à poesia e ao romance. Lecionou retórica e filosofia, no Liceu Mineiro de Ouro Preto e em Queluz/MG. Foi professor de francês e latim. Inspirou-se e influenciou-se nas poesias de Byron, Musset e Lamartine. É o patrono da cadeira nº 5, da Academia Braseira de Letras. Escreveu Cantos da Solidão, 1852; Poesias: (Cantos da Solidão, Inspirações da Tarde, Poesias Diversas, Evocações, à Bahia do Botafogo), 1865; A Morte de Gonçalves Dias (poemeto), 1873; Novas Poesias, 1876; Folhas de Outono, 1883; além de dramas, romances e contos.

Poesia

Temática flores: Vicente de Carvalho

Temática mensal poetas/poesia: J. J. Leandro e Wilson Guanais

Prosa

Coluna quinzenal de Rogel Samuel: "O ano do tigre de aço"

flordelotuspara Rogel
Inclusive Rogel estará no Yubliss com um fórum até dia 12/3 sobre Budismo. Participe

Colunistas, Bukowski, Graça Graúna, livros em Blocos!

Poesia

Temática mensal poetas/poesia: J. J. Leandro e Wilson Guanais

Prosa

Coluna quinzenal de Rubens da Cunha: "Poeticidades e outras falas"

Coluna trimensal de Marli Berg: "Livros em Blocos"

Falecimeno de Bukowski (1994, Los Angeles/EUA), homenagem de Graça Graúna

Novo regulamento de concurso literário

Prêmio Cultural Landa Lopes: prazo: 30/07

Notícia cultural

Nosso colunista Rogel Samuel estará no Yubliss com um fórum até dia 12/3 sobre Budismo.
     Associe-se à rede para participar